O custo de vida do brasileiro voltou a subir.
E o Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, disparou 0,74 por cento na primeira medição feita em março. O indicador, aliás, é usado como base para o reajuste da maioria dos contratos de aluguel.
Para chegar ao resultado final, a FGV levou em conta, primeiro, os preços cobrados de quem produz.
Neste caso, houve alta puxada principalmente por matérias primas compradas pela indústria, como soja e cana-de-açúcar.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que perdeu força, mas ainda assim subiu 0,2 por cento, graças aos aumentos dos materiais e também da mão de obra.
E o terceiro fica por conta dos preços cobrados diretamente dos consumidores. Com alta de 0,88 por cento. Puxada, por exemplo, por aumentos como os da gasolina, do álcool e da refeição fora de casa, em bares e restaurantes.
O estrago só não foi maior porque as roupas e o leite, por exemplo, ficaram mais baratos.