As más notícias para o bolso do brasileiro continuam. E o custo de vida do trabalhador voltou a subir.
O Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, disparou 1,03 por cento na primeira medição divulgada em abril. O indicador também é chamado de inflação do aluguel, por servir como base para o reajuste da maioria dos contratos de locação de imóvel, no País.
Para chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia. Neste caso, a alta foi puxada principalmente pelo aumento de mais de seis por cento da conta de luz. E ainda pelos preços do condomínio residencial, da gasolina, do leite e da refeição fora de casa, que também subiram.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,69 por cento, graças aos aumentos dos materiais e também da mão de obra.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz. A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como minério de ferro e café em grão.