Nove em cada 10 aves marinhas têm resíduos plásticos no estômago.
Sacolas, tampas de garrafas e fibras de roupas sintéticas passam por rios, esgotos e depósitos de lixo até serem despejadas nos oceanos.
Na maioria das vezes colorido, o material é confundido com alimentos e acabam fisgados pelos animais.
Pesquisadores ingleses e australianos envolvidos alertaram que o número pode se aproximar dos 100% em 2050, caso a quantidade de lixo descartada nas águas não seja contida.
O grupo também destaca que a prática pode levar até o extermínio de muitas espécies. Já que o plástico compromete os intestinos e causa perda de peso.
Durante o trabalho de campo uma única ave carregava 200 pedaços de plástico no estômago.
Os pesquisadores analisaram estudos publicados entre 1962 e 2012 sobre 186 espécies de aves marinhas. Segundo eles, a única solução para reduzir esta ameaça é melhorar a gestão de resíduos sólidos.