O custo de vida do brasileiro disparou, em setembro.
O avanço do Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, foi de 0,95 por cento.
O indicador também é chamado de inflação do aluguel, já que é com base nele que é reajustada a maioria dos contratos de locação de imóvel, no País. No acumulado dos últimos 12 meses, os preços, de uma forma geral, subiram quase oito e meio por cento.
Pra chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia. Neste caso, a alta de setembro foi puxada, em primeiro lugar, pelo aumento do bujão de gás. Seguido, por exemplo, pelo plano de saúde, as refeições fora de casa, o aluguel e a manutenção do carro.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,22 por cento. E, por fim, os preços cobrados de quem produz.
A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como a soja em grão e o farelo de soja e ainda pelos abudos, que podem subir inclusive por conta do preço do dólar.
