O índice FipeZap de setembro mostrou que os preços dos imóveis recuaram pelo segundo mês consecutivo no país. A queda foi de 0,12% frente a agosto, em 20 cidades pesquisadas. O recuo foi puxado por Rio (-0,52% no mês) e em outras sete cidades: Porto Alegre (-1,26%), Florianópolis (-0,31%), Contagem (-0,22%), Brasília (-0,16%), Niterói (-0,15%), Goiânia (-0,09%) e Recife (-0,04%).
No acumulado do ano, a média das 20 cidades ainda registra valorização de 1,38%, índice bem abaixo da inflação esperada para o período, de 7,58%, o que resulta em queda real (descontada a inflação) de 5,76% em 2015. Já no acumulado de 12 meses terminado em setembro, a variação foi de 2,63%, contra IPCA de 9,43%. Assim, os preços médios no país tiveram queda real de 6,21% nos últimos 12 meses.
Quatro cidades, porém, já registram desvalorização também no acumulado do ano: Rio (-0,41%), Niterói (-2,65%), Brasília (-1,10%) e Curitiba (-0,81%).
Apesar de os preços estarem cedendo um pouco, o metro quadrado na capital fluminense ainda é o maior do país (R$ 10.538), bem à frente da segunda cidade, São Paulo (R$ 8.614), e da média nacional (R$ 7.604).
O bairro mais no Rio caro é o Leblon (R$ 23.006 por metro quadrado), seguido de Ipanema (R$ 20.538), Lagoa (R$ 18.107), Gávea (R$ 17.960) e Jardim Botânico (R$ 16.936).
O mais barato é Guadalupe (R$ 3.109), Senador Cmará (R$ 2.852), Coelho Neto (R$ 2.715), Pavuna (R$ 2.659) e Cosmos (R$ 2.656).
Os dois municípios que apresentaram os menores preços por metro quadrado foram Contagem (R$ 3.567) e Goiânia (R$ 4.175).