Com mais de 15 milhões de dólares, Brasil lidera relação de países devedores junto à OEA, a Organização dos Estados Americanos.
Instituição une 35 nações das Américas e forma o principal fórum governamental político do hemisfério.
De acordo com especialistas, o débito tem enfraquecido a relevância brasileira nos debates do grupo, relacionados a democracia, direitos humanos, segurança e desenvolvimento dos países-membros.
Tanto que recentes sessões da organização estão sem tradução para o português, um dos quatro idiomas oficiais, ao lado do espanhol, francês e inglês.
Diante disso, a direção da OEA afirma que a prática não representa uma punição ao débito, já que os fundos arrecadados são encaminhados de forma indiscriminada às variadas atividades desenvolvidas.
Vale lembrar que a relação brasileira com a organização entrou em crise em 2011, quando a Comissão Interamericana de Direitos Humanos quis suspender a licença à usina de Belo Monte devido a seu impacto na comunidade local. Na ocasião, em resposta à tentativa, a presidente Dilma Rousseff retirou da OEA o embaixador do país, Ruy Casaes.
