terça-feira, 24 de setembro de 2024
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Motociclista cai em buraco e fratura perna e clavícula

O auxiliar de serviço gerais Márcio Rodrigo Cordeiro, de 38 anos, fraturou a perna direita e a clavícula após cair de moto ao passar em um buraco na rua Alberto…

O auxiliar de serviço gerais Márcio Rodrigo Cordeiro, de 38 anos, fraturou a perna direita e a clavícula após cair de moto ao passar em um buraco na rua Alberto Osvaldo Affini, no Distrito Industrial, em Rio Preto. Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de Rio Preto não havia tapado esse buraco e os outros que se multiplicam pelo bairro com o passar dos meses, segundo os moradores. O local do acidente fica às margens da rodovia Washington Luís (SP-310). A vítima conta que estava voltando do trabalho quando aconteceu o acidente, no dia 22 deste mês. “Passo por ali todos os dias. Sei da quantidade de buracos que tem, por isso estava devagar. Quando desviei do primeiro buraco, a roda dianteira do moto já entrou em outro fazendo que eu perdesse o equilíbrio e caindo logo em seguida. Fiquei preso debaixo da moto e sentindo uma forte dor na clavícula e no meu pé esquerdo. Minha perna ficou presa debaixo da moto e em determinado momento fiquei desesperado. Mas logo algumas pessoas vieram ajudar”, afirma.

Em seguida, Cordeiro foi socorrido por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros até a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do Jardim Tangará e, em seguida, transferido ao Hospital de Base. “Quebrei a clavícula e ainda não sei se terei que operar. No meu pé tive fratura em três partes e ainda rompimento do tendão”, conta a vítima.

O auxiliar de serviços gerais ficou internado por três dias e teve alta médica na quarta-feira, quando foi até à Central de Flagrantes da Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência. “É um absurdo a quantidade de buracos e crateras em ruas e avenidas de Rio Preto. Agora, terei que ficar em casa e dependente de tudo. Não consigo fazer nada sozinho, preciso do auxilio de minha esposa para tudo, para ir ao banheiro, tomar banho, levantar e sentar”, afirma ele. “Moramos em um apartamento, mas depois do acidente não posso subir escadas e muito menos forçar meu pé. Então viemos para esta casa no São Deocleciano que é da minha família e estava para alugar. A mudança foi de última hora e o imóvel não estava limpo. Meus amigos vieram aqui um dia antes de eu receber alta e limparam todos os cômodos, fizeram a pintura e trouxeram parte dos móveis do nosso apartamento”, conta ele.

Ainda segundo a vítima, os médicos disseram que se não for necessário fazer cirurgia na clavícula, a recuperação deve durar de 90 a 120 dias. Caso seja necessária uma intervenção cirúrgica, o prazo vai aumentar ainda mais.

Mais e mais buracos

A equipe de reportagem da Gazeta de Rio Preto foi até o local do acidente e também percorreu as ruas e avenidas mais movimentadas do Distrito Industrial. Uma moradora do bairro, que pediu para não ser identificada, está indignada com a quantidade de buracos e, principalmente, qualidade da massa asfáltica. “Uma cidade do porte de Rio Preto estar nestas condições é lamentável e vergonhoso. Há três semanas perdi um pneu próximo à avenida Bady Bassitt. E recentemente minha filha passou por um buraco [na mesma rua onde o auxiliar sofreu o acidente] e dois pneus rasgaram. Se durante o dia já é complicado, imagina à noite. Mas o engraçado é que nossa cidade está cheia de radares, e segundo dizem, a verba seria destina para manutenções das vias. Mas então onde está esse dinheiro?”, questiona.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Rio Preto informou que em agosto inicia um programa de recape que vai recuperar vários pontos da cidade, inclusive o citado pela reportagem.

Gazeta de Rio Preto

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