sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Polícia fiscaliza venda ilegal de pescados no período de defeso

Para combater o comércio ilegal no Estado de São Paulo, a Polícia Militar Ambiental realiza, até o domingo de Páscoa (16), a operação “Paixão de Cristo”. A iniciativa ocorre no…

Para combater o comércio ilegal no Estado de São Paulo, a Polícia Militar Ambiental realiza, até o domingo de Páscoa (16), a operação “Paixão de Cristo”. A iniciativa ocorre no litoral paulista e envolve cerca de 50 agentes, que atuam nas divisas com o Paraná e o Rio de Janeiro.

Os policiais verificam se são obedecidas as restrições à pesca do camarão e da lagosta-vermelha, proibida até 31 de maio. A venda das duas espécies também permanece vetada em todo o território paulista.

A limitação inclui o transporte dos animais inteiros ou em partes isoladas, de qualquer origem, que se encontram no período de defeso, estabelecido de acordo com a época em que os exemplares se reproduzem. Com o objetivo de preservar a fauna litorânea, as atividades de coleta continuam interrompidas.

A Semana Santa é o momento do ano em que mais se comercializa pescado. Por motivação religiosa, o consumidor costuma recorrer à preparação de pratos à base de peixe para substituir a carne. Como diversos animais integram a lista de espécies ameaçadas de extinção, as compras exigem consciência ambiental por parte dos fregueses.

Ameaças
Além do camarão e da lagosta-vermelha, a proibição do consumo engloba várias espécies de cação, raias, tubarões, cherne, mero, garoupa, sirigado, pargo, miragaia e caranha, que vivem em água salgada. Entre os animais de água doce, a relação inclui, por exemplo, o mandi, matrinxã, pirapitinga, piracanjuba, surubim e alguns tipos de lambari.

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