A Comissão de Constituição e Justiça do Senado, presidida pelo misterioso David Alcolumbre (União Brasil-AP), vai ouvir hoje as previsíveis e desonrosas respostas de Flávio Dino na sabatina que o levará ao cargo mais elevado e mais privilegiado em termos salariais do poder público do país: o de ministro da corte suprema da justiça infalível. Aprovado pela maioria na comissão, o nome de Dino será levado à votação secreta em plenário. E só quem tem apenas um neurônio acredita que ele será rejeitado.
Como será a sessão?
Dino e Paulo Gonet, indicado por Lula para procurador-geral da República, serão sabatinados juntos – algo inédito. Foi o jeitinho de Alcolumbre aliviar as coisas para o comunista mór. A sessão está prevista para o final da tarde e deve se arrastar até a noite, pouco antes da entrega de pizzas pela Pizzaria Planalto, do chef Lula.
O chá de senhores diplomados
Em toda a história da República, acredite, apenas cinco indicados a ministro foram rejeitados pelo Senado. Todos indicados pelo ex-presidente Floriano Peixoto, em 1889. De lá pra cá, as sabatinas foram apenas um chá das 5, com a presença de interesseiros senhores.
O que Dino fez?
Além da pressão sobre senadores com baixa taxa de moral pública, ele percorreu alguns gabinetes de cartas marcadas. Ah, também foi declarado negro e o primeiro comunista católico da história da humanidade.
Venais e irresponsáveis
Brasileiros de todas as idades, mas uma vez, não serão ouvidos nem respeitados pela classe mais sem vergonha da sociedade: a classe política. Sem erro, Dino ganha hoje o poder de subjugar todos os 210 milhões de habitantes deste tão assacado país. O Senado – venal e irresponsável – vai aprovar a indicação do descondenado Lula para a vaga de Rosa Weber no STF.
O que isto significa?
Que Flávio Dino ficará no cargo até chegar perto da gaguice, aos 75, mandando e desmandando no povo e nas autoridades de hoje, que venderam seu voto e sua moral. O Brasil estará, assim, condenado a se tornar comunista por culpa desta classe venal e irresponsável.
Manobra calhorda
Um dia antes da sabatina que pode decretar a fixação do comunismo no Brasil, a partir da coalização Executivo e Judiciário, Lula exonerou três ministros que são senadores licenciados para reassumirem seus mandatos e votarem a favor de Dino. Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Camilo Santana (Educação) e Renan Filho (Transportes) tiveram a saída “a pedido” publicadas no Diário Oficial da União desta terça (12). Hoje deve ser exonerado Wellington Dias (Desenvolvimento Social).
O que isto revela?
Que Lula e seu governo comunista não confiam nos suplentes nem no próprio PT – um covil quando se trata da defesa de interesses próprios. Até o trânsito na Esplanada dos Ministérios será fechado, hoje. Só passa quem apoia este assinte.
O placar
Até a madrugada de hoje, o placar da rejeição ao comunista estava estacionado em 25 votos de senadores mais ou menos responsáveis – alguns não merecem este elogio. Entre os 81 senadores, 41 ainda se declaravam indecisos, coisa que ninguém, ninguém mesmo, acredita O restante – 15 – já venderam a alma há muito tempo.
Um povo ignorado
Não bastaram as milhões de postagens nas redes sociais com o dístico “Dino, não”. Não bastaram as manifestações de ruas, como as de domingo passado, com milhares de pessoas em capitais e grandes cidades, gritando “Dino, não!”. Não bastaram as denúncias da suspeita ligação de Dino com traficantes do Morro da Maré, no Rio de Janeiro. Não bastaram as 450 mil assinaturas de um manifesto público contra esta aberração. Somos um povo ignorado. É a conclusão.
O que isto quer dizer?
Que o Senado Federal é uma casa – como a Câmara e os demais poderes – também composto por irresponsáveis com o futuro do país. Os 41 indecisos são, na verdade, piores que os 15 comunistas de lá. Mantiveram esta posição pública somente para negociar o voto.
Ficha suja
Pode anotar: a maioria, senão todos os que votarem favoravelmente a Flávio Dino não se reelegerão mais a nada de hoje em diante. Podem se aposentar e, pelo bem do Brasil, podem se mudar para Cuba. Eles sabem disso. Mas, são irresponsáveis e venais; usam o povo e circunstâncias como esta para conseguirem poder e fortuna. São fichas sujas!
E o que isto vale?
Uma pena. Vale o voto de grande número de brasileiros igualmente irresponsáveis, que continuam votando em bandidos travestidos de homens públicos. Há senadores com três, quatro mandatos de 8 anos cada que nunca votaram nada “de graça”, pela escolha da melhor opção ao país. Votaram e fizeram joguetes apenas por interesses pessoais, conseguindo enganar eleitores que também valem bem pouco em termos de moral.
Lula é um culpado histórico
Ao indicar o pior ministro da Justiça da história deste país para o STF, Lula carimba sua ficha como o maior culpado pelos desmandos do Poder Judiciário. Dino será o sétimo ministro com o rabo amarrado com o descondenado e seu partido Orcrim. E o país é quem pagará a conta disso. O senador Eduardo Girão (PL-RN) deixou isto bem claro em vários discursos, neste ano. Lula aparelha o Judiciário com seus ministros para beneficiar-se do poder e dos desvarios da toga.
E o que vai mudar?
Nada. Ao menos enquanto o Poder Judiciário for chefiado por Barroso e dominado por gente como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Édson Fachin – o autor da descondenação do comunista. Zanin ainda livra a cara pelo noviciado.
Pior que o Xandão!
Raul Cabral, um comentarista político respeitado, cravou recentemente: Dino no STF será pior que Alexandre de Moraes – algo difícil de ser alcançado pelas pessoas de bem. Para Flávio Dino, não! Ele já provou que não tem escrúpulos para obter o que deseja. Lembre-se somente que ele sumiu com as imagens do Ministério da Justiça, que provariam de onde surgiram as ordens para as invasões do 8 de janeiro. Só isso!
<h2:E o que isto representa?
Que ele fará coisas piores diante da inoperância do Senado, das Forças Armadas – órgão antigamente admirado pelos brasileiros – e da sociedade em geral. Será pior que todos os outros sete da corte.
Missão: prender Bolsonaro
Não haverá mais nenhuma chance para o ex-presidente Jair Bolsonaro ter vida normal, a partir de hoje. Dino tem a missão dada por Lula, seu desgoverno, a esquerda criminosa e o Foro de São Paulo: prender o ex-presidente da República na primeira oportunidade. Será a vingança do ex-presidiário contra o maior representante da direita que este país já viu.
E o que vai acontecer?
Praticamente nada. O poder político e a opressão que se abaterá sobre o povo brasileiro, pela execução do projeto político da esquerda e pela irresponsabilidade de representantes do tipo, farão a direita calar-se.
Será o fim da democracia?
Evidente. Se é que ainda existe ainda alguma sobra de democracia neste país.
NOTA DA REDAÇÃO – Este texto é de autoria do jornalista Valdecir Cremon e não representa, necessariamente, a opinião de veículos que o publicam ou reproduzem.