sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Acusado de tentativa de homicídio é condenado a 2 anos de prisão

O Tribunal do Júri se reuniu na manhã desta sexta feira para julgar o réu A.S.F. acusado de tentar matar M.C.P. em setembro de 2014. A audiência foi presidida pelo…

O Tribunal do Júri se reuniu na manhã desta sexta feira para julgar o réu A.S.F. acusado de tentar matar M.C.P. em setembro de 2014.

A audiência foi presidida pelo Juiz de Direito dr. Sérgio Barbato, o Ministério Público foi representado pelo Promotor Dr. Eduardo Martins Boiati e defesa ficou a cargo da equipe do escritório do Dr. Douglas Teodoro Fontes.

Após o sorteio dos jurados o Dr. Boiati realizou a acusação e pediu ao acusado 2 anos de detenção.

Por outro lado, a defesa, a cargo do Dr. Douglas aceitou a sentença, mas exigiu que a sentença condenatória fosse cumprida em liberdade, já que o réu não tem antecedentes criminais, trabalha, tem residência fixa e o crime que ele praticou foi por legitima defesa. Ele se entregou à policia após o crime e se colocou a disposição da Justiça e não foi detido.

O réu, segundo o advogado de defesa, se arrepende pelo ato que cometeu e que o fez para proteger sua família. Douglas concordou com a condenação, mas pediu aos jurados que a pena fosse cumprida em regime aberto. Proposta essa que o júri acatou e a sentença foi determinada pelo Juiz Sergio Barbato. o advogado não vai recorrer da sentença.

O caso

O crime teria ocorrido após uma ocorrência de desavença familiar no bairro Pozzobon. Os envolvidos foram apresentados no Plantão Policial e após o registro do b.o., o crime aconteceu.

O réu foi acusado de ter perseguido o carro da vítima por ruas da região central e causado uma colisão. O motorista teria prosseguido e parado mais à frente, quando teve novamente o automóvel atingido pelo veículo do autor. Ao descer do carro, o acusado teria tentado atropelar a vítima, que se escondeu atrás de uma árvore. Segundo o MP, o acusado teria então descido do carro armado com uma faca e desferido dois golpes contra o corpo da vítima, que foi socorrida e ficou internada, enquanto o réu fugiu do local. Em depoimento à Justiça, o réu afirmou que perseguiu a vítima, pois temia que depois de sair da delegacia fizesse mal à família dele e que agiu em legítima defesa.

A.S.F. saiu livre do Fórum, mas deverá seguir severas restrições com a Justiça, como: se apresentar mensalmente ao Fórum, não frequentar baladas, não sair de sua casa aos finais de semana, comprovar que tem um trabalho fixo e não se envolver em nenhuma questão de ordem policial.

O réu conta que eles haviam se desentendido e a briga foi para o plantão policial, temendo por sua família seguiu a vítima e acabou acontecendo a tentativa de homicídio. A vítima, atualmente, segundo o réu, encontra-se aprisionada por envolvimento com tráfico de drogas.

A reportagem do Diário conversou com o réu e este pediu para que não fosse fotografado e nem tivesse seu nome divulgado, já que pretende manter- se no trabalho que atua como segurança privado e que atualmente estuda para concurso para ingressar como Agente de Escolta do Estado de São Paulo.

Ele conta, que como havia feito um churrasco um dia antes, deixou em seu carro um kit de facas e que na hora do nervoso apoderou-se do instrumento e desferiu duas facadas em M.C.P., que é seu cunhado e que ameaçava sua família.

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