sábado, 21 de setembro de 2024
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Professor condenado por estupro contra aluna se entrega

O funcionário público estadual, que nas horas vagas atuava como professor particular, Jeferson Hideki Yasukawati, de 47 anos, condenado a nove anos e sete meses de prisão pelo crime de…

O funcionário público estadual, que nas horas vagas atuava como professor particular, Jeferson Hideki Yasukawati, de 47 anos, condenado a nove anos e sete meses de prisão pelo crime de estupro, contra uma aluna que na época, em 2015, tinha apenas 12 anos, estava foragido desde a condenação em segunda instância, e se entregou nesta segunda-feira na delegacia de Penápolis, onde está detido à disposição da Justiça.

O pai da vítima falou com a reportagem do RegionalPress e repercutiu o caso.

A reportagem do RegionalPress apurou que ele se entregou acompanhado de um advogado. Apesar de não ter tido relação sexual com conjunção carnal, o professor foi condenado por estupro, por tentar beijar e passar a mão na menina, de apenas 12 anos, e por mais de uma vez em um curto espaço de tempo.

O caso aconteceu em 2015, quando o pai da garota, após receber a recomendação de uma escola especializada em cursos particulares, contratou Yasukawati para dar aulas particulares de matemática para sua filha. Na época, ele foi procurado pela escola onde a menina cursava o ensino fundamental, onde ela havia reclamado do assédio que vinha sofrendo por parte do professor.

O pai da garota instalou câmeras escondidas na residência onde eram ministradas as aulas, e o sistema acabou flagrando o assédio. Nas imagens dá pra ver nitidamente o professor puxando a menina pelo pescoço e tentando beijá-la na boca, além de acariciar a menina.

Assim que flagrou o caso o pai da menina acionou a polícia e não deixou o acusado sair da casa. Ele chegou a pedir que o pai da garota fizesse um acordo, se propondo a dar aulas de graça, para evitar que o caso fosse parar na delegacia.

Em primeira instância o réu foi condenado por contravenção penal, e colocado em liberdade. Voltou a trabalhar em um órgão público onde era concursado, mas, em segunda instância, foi condenado por estupro, a cumprir pena de nove anos e sete meses de prisão. Ele ficou foragido desde a condenação, no ano passado, mas acabou se entregando na tarde desta segunda-feira na delegacia de Penápolis, onde ficou detido à disposição da Justiça.

A entrega dele em Penápolis foi estratégica, para evitar o assédio da imprensa e possível manifestação de populares, porque, caso se entregasse em Araçatuba, teria de passar pela delegacia local e ficar detido na cidade até ser transferido para Penápolis.

O pai da vítima deu entrevista ao RegionalPress e falou do alívio em ver que o acusado agora irá pagar pelo que fez com sua filha. Disse ainda que, não sente raiva, e sim pena do professor, que precisa de apoio familiar para tratar algo o qual ele entende ser um problema. “Tenho pena dele e dos familiares”.

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