Um gerente comercial foi preso por receptação na tarde desta segunda-feira, dia 7, no bairro Macedo Teles, em Rio Preto.
Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) aprenderam com o suspeito um lote de defensivos agrícolas que fazia parte de uma carga roubada no município de São Simão, região de Ribeirão Preto.
O delegado André Balura explicou que a carga de agrotóxico, avaliada em R$1,5 milhão, foi carregada em de Sumaré/SP e seria transportada até Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Mas, durante o trajeto, o caminhão foi interceptado por uma quadrilha na rodovia Anhanguera (SP-330) no dia 26 de julho.
“O motorista contou aos policiais daquele município (São Simão) que teve seu veículo fechado por uma caminhonete preta. Um dos ocupantes apontou uma arma longa em sua direção e o obrigou a parar. Três bandidos desceram da caminhonete e enquanto um assumiu o controle do caminhão, outros dois renderam o motorista e o colocaram na caminhonete”.
Após determinado tempo o motorista foi solto em um canavial e procurou a Polícia para registrar a ocorrência.
Na semana passada, um anúncio em um site especializado em vendas de produtos agrícolas chamou a atenção de representantes da marca do defensivo agrícola. O lote era justamente o que tinha sido roubado dias antes.
O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foi acionado e informou a DIG de Rio Preto que o vendedor estaria na cidade. As investigações avançaram e o gerente comercial foi abordado em seu estabelecimento nesta segunda.
“Encontramos 44 galões – avalaido em aproximadamente R$180 mil – e quando o questionamos, a versão contada não nos convenceu e as explicações não foram aceitáveis” explica Balura.
As investigações apontaram que parte da carga poderia estar escondida na cidade de Guará/SP, entre Franca e Ribeirão Preto. Policiais daquela localidade encontraram a casa onde parte dos produtos agrícolas ficou estocado. O proprietário do imóvel não foi detido, mas está sendo investigado.
Agora da Polícia Civil tenta identificar outros membros da quadrilha nas regiões de Ribeirão e Rio Preto. A suspeita é que, desde o roubo até a comercialização, pelo menos dez pessoas estejam envolvidas.
