domingo, 22 de setembro de 2024
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Trio de estelionatários é preso em flagrante

Equipe FALCÃO IV da DIG de Rio Preto tomou conhecimento que um advogado teve sua CNH falsificada e sua firma reconhecida em um cartório de Votuporanga. Ele narrou aos investigadores…

Equipe FALCÃO IV da DIG de Rio Preto tomou conhecimento que um advogado teve sua CNH falsificada e sua firma reconhecida em um cartório de Votuporanga.

Ele narrou aos investigadores que forneceu, de boa-fé, seus documentos pessoais e de um veículo que estava vendendo, a um possível comprador.

Os golpistas, (falsos compradores) pegaram seus dados e confeccionaram uma carteira de motorista falsa.
Com a suspeita de golpe, os policiais foram com a vítima até um local apontado pelos bandidos, um imóvel comercial de vistoria para carros, onde o “negócio” do carro seria finalmente fechado.

Assim que a vítima conversou com um dos suspeitos, os policiais realizaram a abordagem dele. Pediram seus documentos e ele portava uma carteira de habilitação falsa em nome de um terceiro.
No decorrer dessa abordagem, os policiais notaram que uma camionete preta sempre passava pelo local.Os investigadores já tinham conhecimento que justamente uma camionete semelhante esteve em Votuporanga para reconhecer firma com o documento com os dados do advogado/vítima.

A equipe realizou a abordagem dessa camionete e lá estavam os dois comparsas do primeiro detido. Assim que notaram a presença dos policiais, um deles tentou se desfazer da CNH com o nome da vítima, a qual já estava com a foto de um dos golpistas montada no lugar da original.

Ante os indícios de se tratar de uma organização criminosa, os policiais realizaram uma revista minuciosa nos ocupantes e descobriram um cartão de visita do Banco Santander de Olímpia. Imediatamente os policiais entraram em contato com aquela agência, narrando a síntese do acontecido e a gerência informou que os suspeitos já haviam aberto uma conta em nome do advogado, provavelmente para cometer mais crimes.

Os homens com idades de 30, 31 e 34 anos foram presos em flagrante por
uso de documento falso, falsidade ideológica, estelionato e organização criminosa.

Um dos presos, W. M. G. de 34 anos, já é conhecido pelos policiais da DIG. Em 2014 ele foi preso em flagrante quando tentava financiar dois caminhões com nome falso em uma agência da Caixa Econômica Federal.

Naquela oportunidade o Setor de Inteligência da DIG apreendera grande quantidade de documentos, cheques,
computadores e outros objetos utilizados para cometer esses tipos de crimes.

Diante daquelas provas, ele foi condenado pela juíza da 4ª Vara Criminal a 12 anos de reclusão. Como respondeu ao processo em liberdade, utilizou do direito de recorrer à segunda instância livre. Aproveitou a liberdade que a legislação garante para novamente agir criminalmente.

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