domingo, 22 de setembro de 2024
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MP denuncia dez investigados na operação ‘Arquivos Deslizantes’

Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), denunciaram dez pessoas no âmbito da Operação Deslizantes. A investigação apontou superfaturamento dos arquivos deslizantes vendidos para as…

Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), denunciaram dez pessoas no âmbito da Operação Deslizantes. A investigação apontou superfaturamento dos arquivos deslizantes vendidos para as Câmaras Municipais de municípios da região. Pelo menos 70 licitações foram fraudadas.

Apuração revelou que ao menos R$ 8 milhões foram desviados e a quadrilha tinha como líder um vereador de Catanduva-SP.

O Ministério Público informou ainda que nesta terceira fase da investigação vão responder empresários, agentes públicos e políticos do Legislativo de Bebedouro-SP, Jaboticabal e Tambaú, todas no interior de São Paulo. A reportagem do DHOJE ainda não teve acesso ao processo.

Entre outubro e novembro de 2017, o Gaeco apresentou, durante as três primeiras fases da operação, 15 queixas contra 78 pessoas, nas regiões de Piracicaba, Grande São Paulo, Rio Preto, Araçatuba, Guarulhos, Sorocaba e Bauru.

Também foram apresentadas quatro ações civis públicas na região de São José do Rio Preto, com liminares pedindo o sequestro de bens.

‘MODUS OPERANDI’

Para burlar os certames, a organização criminosa se valia de empresas cujos sócios eram pessoas com proximidade ao parlamentar de Catanduva, além de familiares.

Segundo o MP, que outra tática utilizada contava com a ajuda direta de servidores públicos, que copiavam modelos de editais fornecidos pelos empresários contendo cláusulas e requisitos dos materiais, de forma a direcionar a vitória para suas firmas.

Em vários casos, os editais em câmaras com menos de 20 vereadores exigiam sistema de fechamento com trava eletromecânica com abertura por senhas para, no mínimo, 400 usuários.

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