domingo, 22 de setembro de 2024
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Irritado com demora, paciente agride médico e enfermeira

Um promotor de vendas, de 22 anos, é acusado de agredir um médico e danificar a porta da emergência da Unidade de Pronto Atendimento, UPA, Norte, na noite de segunda-feira…

Um promotor de vendas, de 22 anos, é acusado de agredir um médico e danificar a porta da emergência da Unidade de Pronto Atendimento, UPA, Norte, na noite de segunda-feira (12), no Jardim das Oliveiras, em Rio Preto. O homem estava irritado com a demora no atendimento da filha de três meses.

De acordo com o boletim de ocorrência, funcionários da UPA Norte acionaram a Guarda Civil Municipal, pois havia um homem alterado dentro da unidade. Quando os agentes chegaram ao local, o homem estava do lado de fora.

Em conversa com os funcionários, foi apurado que o homem reclamava da demora no atendimento da filha e, após ser informado pela enfermeira que já estava sendo providenciado o atendimento, começou uma discussão. O homem teria dado um chute na porta da sala da emergência que ficou danificada.

Quando o médico foi conversar, os dois entraram em luta corporal. O médico foi atingido por um soco na boca e teve ferimentos leves. O promotor de vendas teve apenas um arranhão no pescoço.

O homem assumiu para os guardas que ficou nervoso e, querendo chamar a atenção da equipe, chutou a porta. Ele também alegou que só se defendeu do médico, que havia partido para cima dele.

O médico, a enfermeira e o promotor de vendas foram encaminhados para a Central de Flagrantes. Todos foram ouvidos e o suspeito vai responder, em liberdade, pelos crimes de dano e lesão corporal.

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Rio Preto confirmou a agressão a uma enfermeira e a um pediatra durante o atendimento e esclareceu que a agressão aconteceu durante o atendimento a uma criança, após o pai tentar agredir a enfermeira que prestava os primeiros cuidados. O médico, na tentativa de proteger a profissional, foi agredido fisicamente pelo pai da criança.

“O pai alegou a demora no tempo de espera para o atendimento, o que não ocorreu. O atendimento foi imediato, o que não justifica a alegação e a agressão”, diz trecho da nota.

A nota esclarece ainda que o tempo de espera nas Unidades de Urgência e Emergência é equivalente ao grau de prioridade, ou seja, o paciente será atendido de acordo com a gravidade, após avaliação de profissional enfermeiro, seguindo os protocolos assistenciais de Classificação de Risco.

Por fim, a Secretaria de Saúde afirmou que tomará as medidas necessárias para apurar o caso e reiterou que qualquer tipo de violência aos funcionários, seja ela física, psicológica ou moral é inaceitável.

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