Um homem, ainda não identificado, foi morto em uma troca de tiros com policiais militares durante a noite de sábado (29), no Parque Industrial, em Rio Preto. O suspeito teria atirado conta um dos militares depois de receber ordem de largar a arma.
De acordo com o boletim de ocorrência, a dona da casa, uma faxineira de 29 anos, contou à polícia que ouviu passos no quintal da casa e os cachorros começaram a latir. Quando ela saiu, viu que havia uma pessoa escondida próxima a um pé de manga.
A faxineira trancou a porta e acionou a Polícia Militar pelo telefone. Uma viatura da CAEP, Companhia de Ações Especiais da Polícia Militar, que estava por perto, respondeu ao chamado e foi até o local.
Ao chegar na casa, um dos policiais foi para os fundos do imóvel e viu o momento em que um dos suspeitos pulou o muro e fugiu. Na sequência, o policial ouviu um tiro, ordenou que a pessoa largasse a arma e efetuou dois disparos na direção do segundo suspeito.
Os tiros atingiram a região do tórax do homem. O SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, foi acionado, mas o suspeito morreu no local.
A perícia foi acionada e, ainda de acordo com o boletim de ocorrência, não foi possível localizar vestígio do eventual disparo dado pelo suspeito. Uma arma calibre 38 que teria sido usada para atirar contra o policial não estava mais ao lado do corpo, mas com os policiais militares que estavam no local.
A arma foi apreendida e deve ser encaminhada para uma perícia mais detalhadas. Ela estava com a numeração raspada e três munições intactas, além de uma deflagrada.
Duas pessoas, vizinha a casa onde aconteceu a troca de tiros, prestaram depoimento. Uma delas disse que apenas ouviu três disparos. A outra, contou que ouviu o momento em que o policial deu ordem para largar a arma, seguido de três tiros.
O comando da CAEP confirmou que houve troca de tiros durante o atendimento da ocorrência e que o policial foi o autor dos disparos contra o suspeito. “A arma do policial foi apreendida e será instaurado um inquérito policial militar para investigar a ação dos agentes no local”, explicou o capitão Paulo Henrique Beltrami, comandante da CAEP.