sábado, 21 de setembro de 2024
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Bolsonaro vai ser depenado se for a debate, diz líder do PT

Na mesma linha de discurso do presidenciável do PT, Fernando Haddad, o líder do partido na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT), insistiu para que o adversário, Jair Bolsonaro (PSL), participe…

Na mesma linha de discurso do presidenciável do PT, Fernando Haddad, o líder do partido na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT), insistiu para que o adversário, Jair Bolsonaro (PSL), participe dos debates, mas afirmou que o capitão reformado seria depenado.

Pimenta disse nesta segunda-feira (15) que “esse medo” que Bolsonaro tem de participar de debates começa a mexer com o eleitorado dele. “As pessoas começam a se perguntar o que ele tem a esconder”.

“Nunca vi o Bolsonaro participar de um debate com ninguém. Eu o vi muitas vezes gritando nos corredores, geralmente com mulheres, porque ele é muito covarde. Ele é corajoso quando está em bando ou quando briga com mulher. Com homem, geralmente, ele é covarde. Se ele for num debate com Haddad, ele vai ser depenado”, afirmou Pimenta.

Para o deputado, o presidenciável do PSL apresenta “atestado fake” para não participar de debates e se manifestar apenas em entrevistas e transmissões ao vivo nas redes sociais, onde não pode ser contestado.

O deputado é um dos petistas que participa de uma reunião em Brasília entre partidos de esquerda para tentar formar uma frente contra Bolsonaro.

Estão presentes os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann; do PC do B, Luciana Santos; do PSOL, Juliano Medeiros; do PSB, Carlos Siqueira; e do Pros, Eurípedes Júnior.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, não compareceu. O partido havia declarado na semana passada “apoio crítico” à candidatura de Haddad e o presidenciável da legenda, Ciro Gomes, anunciou que, logo em seguida, viajaria para a Europa, deixando claro que não se envolveria na campanha petista.

“A ideia é uma articulação para o segundo turno. Este gesto é o início de um diálogo mais amplo para construir uma grande frente democrática de luta contra o fascismo”, disse Pimenta, que afirmou ainda que o grupo está aberto a figuras como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que nega voto a Bolsonaro. Com informações da Folhapress.

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