sábado, 21 de setembro de 2024
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Mourão planeja enxugar pessoal da vice-presidência

Caso seja eleito neste domingo (28), o vice de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, disse que pretende fazer um enxugamento do pessoal hoje alocado na vice-presidência. A sua avaliação…

Caso seja eleito neste domingo (28), o vice de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, disse que pretende fazer um enxugamento do pessoal hoje alocado na vice-presidência.

A sua avaliação é que o contingente de servidores na vice, de 140 pessoas, é excessivo.

“Estou planejando um enxugamento, cortar umas pessoas. Acho que tem muita gente”, afirmou. “Se a gente quer passar uma imagem de austeridade, não podemos deixar muita gente.”

O general afirmou que ainda não tem um número fechado de quantos deverão permanecer, caso sua chapa vença, mas deve aproveitar parte do pessoal que já está lotado na vice.

“Conversei com algumas pessoas, pedi que estudassem o assunto e me trouxessem um número de modo que a gente mantenha a capacidade operacional e que tenha menos gente batendo cabeça”, afirmou.

“A gente que é do Exército comanda com quem tem. Talvez para postos de confiança você tenha que trazer pessoas mais ligadas a mim”, afirmou.

O general retornou ao Rio na tarde deste domingo, após votar em Brasília.

Antes de embarcar, ele indicou ainda que as Forças Armadas não terão tratamento especial no acesso a recursos públicos.

“Não dá, eu conheço o Orçamento da nação. Da forma como está hoje, não há condições da gente privilegiar as Forças Armadas”, afirmou. “Terá que haver mais espaço orçamentário, esse é o dilema da economia.”

Questionado sobre a eventual privatização da Telebras e a gestão do satélite brasileiro, lançado há menos de dois anos, ele afirmou que o tema está sob a responsabilidade de Paulo Guedes, assessor econômico de Bolsonaro.

No entanto, indicou ter ressalvas à venda do satélite à iniciativa privada.

“O que é estratégico é estratégico, isso aí tem que manter na nossa mão, na minha visão”, afirmou. “Eu falei a minha opinião, o presidente vai decidir o que fazer.” Com informações da Folhapress.

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