Um homem já identificado pela Polícia Civil, mas cujo nome não foi informado, aparece em um vídeo arrebentando com as próprias mãos o carro de um vigilante de 52 anos, durante uma briga de trânsito em Barueri, na Grande São Paulo.
Segundo as imagens, feitas no fim da tarde do último domingo (25/2), o ocupante de um Fiat Palio, sem camisa e aparentemente sob efeito de álcool, segue a pé o vigilante, desferindo-lhe golpes. A vítima teria afirmado ser policial, provavelmente para inibir o agressor, com base na conversa da pessoa que grava a situação com um celular.
O agressor, que guiava um carro cujo proprietário se chama Oziel Santos de Souza, também grita ser policial e começa a dobrar uma das portas dianteiras do carro do vigilante, um Honda Fit de cor escura. O suspeito, apesar das afirmações, não integra nenhuma das forças de Segurança Pública, conforme apurado pelo Metrópoles.
Uma mulher que acompanha o agressor chega a pegar uma pistola e tenta entregá-la ao homem sem camisa, mas ele pede para ela guardar o armamento.
Com as próprias mãos
O homem sem camisa ainda arranca, com as próprias mãos, o para-choque dianteiro do Honda e, usando a força dos braços, dobra o capô do veículo.
Em depoimento no 1º DP de Barueri, o vigilante afirmou que ia trabalhar quando seu carro foi atingido, na lateral, pelo veículo do agressor. O homem então começou a gritar para a vítima que iria “a pegar e matar”.
O carro do vigilante passou a ser perseguido, até que o Palio o ultrapassou e o bloqueou, como é possível ver nas imagens, na altura do número 100 da Estrada São Fernando.
Após as agressões sofridas pelo vigilante e a destruição de seu carro, o suspeito, acompanhando da mulher, pegou a chave do carro da vítima e foi embora.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmou ao Metrópoles, em nota enviada na tarde desta quinta-feira (29/2), que o suspeito já foi ouvido na delegacia. Nenhum posicionamento sobre a pistola segurada pela mulher foi encaminhado.
As imagens usadas nesta reportagem foram enviadas à pasta, que acrescentou tê-las encaminhado à Polícia Civil, que irá analisá-las. O caso foi registrado como ameaça, injúria, dano e contravenções penais.