sábado, 21 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Rio Preto pode ter 70 mortes por Covid-19 até 30 de junho

A Prefeitura de Rio Preto trabalha com a hipótese de chegar ao dia 30 de junho com 70 mortes por Covid-19, o novo Coronavírus. Nesta quinta-feira (18), Rio Preto chegou…

A Prefeitura de Rio Preto trabalha com a hipótese de chegar ao dia 30 de junho com 70 mortes por Covid-19, o novo Coronavírus. Nesta quinta-feira (18), Rio Preto chegou a 48 mortes pela doença.

“Pela média, de duas mortes por dia, (Rio Preto pode chegar a) 70 óbitos até o dia 30 (de junho). Espero que não aconteça, do fundo do meu coração, que os índices melhorem mesmo com a abertura e que as pessoas respeitem as normas”, disse o secretário de Saúde, Adlenis Borim, em live transmitida no final da manhã desta quinta.

Borim disse ainda que, caso ocorra aumento no número de casos, há possibilidade de o número de óbitos aumentar e ultrapassar o índice de 70 mortes até o final de junho. Ele ressaltou a importância do distanciamento social para que os casos diminuam.

Em todo Estado de São Paulo, o governo de João Doria (PSDB) trabalha com indicador de até 18 mil mortes até 30 de junho.

Hospital de campanha
A Prefeitura de Rio Preto ainda não pensa em construir um hospital de campanha na cidade, como foi feito na capital paulista, para atender pacientes com Covid-19. No entanto, Borim afirmou que já há local e sabe quais empresas podem construir o hospital, caso a cidade tenha necessidade.

“Não pensamos em hospital de campanha. Estamos com tudo preparado se for necessário. Estamos em contato com empresas para montagem que a gente acredita que pode ser feita em uma semana, 10 dias. Todo plano está feito, porém, não vemos necessidade em virtude da ocupação hospitalar”, afirmou o secretário.

’Cara e nome’
O secretário de Saúde, Aldenis Borim, fez um desabafo pessoal durante a live da prefeitura nesta quinta. Uma amiga próxima morreu por Covid-19. “A covid, para mim, agora tem nome e cara. Perdi uma pessoa amiga, que amava muito”, disse. “Agora, não carrego culpa comigo de ter transmitido a doença para ela. Mesmo neste período, e sendo pessoa próxima, eu mantive o distanciamento. Não posso pensar que não estou fazendo nada”, concluiu.

Notícias relacionadas