domingo, 22 de setembro de 2024
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Estuprador em série tem prisão temporária prorrogada

Investigadores da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto identificaram mais quatro vítimas do estuprador em série José Antônio Miranda da Silva, 47, preso temporariamente na unidade desde…

Investigadores da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto identificaram mais quatro vítimas do estuprador em série José Antônio Miranda da Silva, 47, preso temporariamente na unidade desde do mês passado. No total, já são oito vítimas identificadas e uma morta.

De acordo com o delegado Wander Solgon, que coordena as investigações, todas as mulheres são de Rio Preto, mas, por medo do suspeito, algumas delas se mudaram para cidades da região.

“A gente continuou trabalhando e localizamos mais essas vítimas. Elas prestaram depoimento e reconheceram ele pessoalmente. Eu consegui a prorrogação da prisão temporária dele para mais 30 dias, agora tenho esse período para concluir definitivamente o inquérito”, afirmou Solgon.

José Antônio Miranda é suspeito de cometer uma série de estupros, tentativa de homicídio e homicídio consumado em Rio Preto e cidades próximas. O homem foi preso na casa dele no bairro Ouro Verde.

As investigações começaram há meses. De acordo com Solgon, o homem seria responsável pelo assassinato de Sebastiana de Fátima de Souza,de 55 anos, morta carbonizada no início de janeiro de 2019. O corpo dela foi encontrado na Estrada do Jaó e reconhecido pelo namorado dela. Sebastiana, segundo o companheiro dela, era usuária de crack e trabalhava na prostituição, no Jardim Paraíso.

As vítimas, segundo a Polícia Civil, eram espancadas, cortadas com facas e estranguladas. Depois de estupra-las, o suspeito abandonava as mulheres e fugia em um GM Corsa branco. Em outras ocasiões, o homem cavava um buraco e enterrava as vítimas vivas.

José Miranda já cumpriu pena por estupro e tentativa de homicídio. Ainda de acordo com o delegado, o criminoso age friamente e não demonstra arrependimentos. “Sem qualquer expressão de solidariedade pelas vítimas ou coisa parecida. Ao contrário, nega friamente ter cometido qualquer crime. É um monstro ou algo em torno disso”, disse.

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