sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Votuporanga: parados há mais de 100 dias, cabeleireiros protestam

Há mais de 100 dias parados, proprietários de salões de beleza e barbearias realizaram na tarde de ontem uma manifestação para o retorno de suas atividades em Votuporanga. Uma carretada,…

Há mais de 100 dias parados, proprietários de salões de beleza e barbearias realizaram na tarde de ontem uma manifestação para o retorno de suas atividades em Votuporanga. Uma carretada, que saiu do Parque da Cultura e percorreu várias ruas da cidade, reuniu mais de 60 veículos.

Antes, porém, houve um pequeno imbróglio. Fiscais da Prefeitura chegaram no local e alertaram os organizadores de que não poderia haver aglomeração no ato. De início, os manifestantes pensaram que seriam proibidos de realizar a carreata, mas logo a situação foi esclarecida e os profissionais dos salões e barbearias foram alertados que deveriam permanecer sempre dentro de seus carros ou nas suas motos.

Um dos organizadores do protesto, Marcelo Caseli, 40 anos, relatou que o objetivo do ato foi alertar sobre a necessidade que os profissionais tem de trabalhar. “Só queremos trabalhar, trabalhar com segurança, com todas as exigências determinadas por conta da pandemia”, falou.

No ramo há mais de 23 anos, atualmente Marcelo é educador. Segundo ele, profissionais estão sofrendo bastante sem poder atuar e levar o sustento para seus lares. “Queremos uma flexibilização, porque realmente isso é uma injustiça que acontece no nosso município e nós estamos apenas pedindo para que olhem o nosso setor e façam algo”, disse.

Sobre o pequeno transtorno com os fiscais da Prefeitura, Caseli explicou que os profissionais dos salões e barbearias fizeram todos os trâmites legais para a realização da carreata, e eles foram autorizados pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Segurança e também pela Polícia Militar, assim estavam convictos de que o ato poderia ocorrer. “Realizamos, fomos, realmente para nós foi muito produtivo, satisfatório, e conseguimos o que queríamos que foi que o poder público olhasse para nós e daí para a frente possa tomar algumas medidas possíveis para haver uma flexibilização do nosso setor”, concluiu.

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