4 leitos
Rio Preto tira da cartola 24 novos leitos de UTI específicos para pacientes Covid-19, o que deve ser decisivo para guindar toda a região para a fase amarela na classificação do plano de flexibilização econômica do governo estadual, que será divulgada nesta sexta-feira (4).
Censo
Oficializadas nesta terça-feira (1º), as novas vagas – de SUS e de convênio – serão computadas no censo da Secretaria de Saúde do Estado nesta quarta-feira (2), segundo o secretário de Saúde de Rio Preto, Aldenis Borim. Com isso, deverá ocorrer uma redução instantânea na atual taxa de ocupação de leitos da área de abrangência do DRS-15, que está em 78,1%. Esse índice precisa ser de no máximo 74,9% para a região deixar a fase amarela e avançar no Plano SP. Se bater em 80%, recua para a fase vermelha.
Convênios
Juntos, o Hospital de Base e o Hospital Austa colaboram na conta com 18 leitos de medicina suplementar (convênios). São 8 leitos no HB e outros 10 no Austa, que inaugura nesta quarta (2) sua unidade respiratória exclusiva para pacientes Covid.
SUS
Já a Santa Casa vai oferecer mais seis vagas imediatas pelo SUS, por meio de convênio com a Secretaria de Saúde de Rio Preto. Com isso, o hospital passa para 41 leitos de UTI-Covid. Outras seis vagas, já contratadas, deverão entrar em funcionamento na semana que vem. Isso porque o hospital ainda está providenciando os equipamentos necessários.
Única saída
Com um ocupação de leitos abaixo de 75% no município, o prefeito Edinho Araújo (MDB) preferiu não pagar para ver o filme da última reclassificação se repetir, quando os números locais colocavam a cidade no amarelo, mas o quadro regional impediu o avanço. O movimento, que resultou na criação de vagas privadas e na compra de mais leitos, foi a solução encontrada para não virar refém outra vez.
Justificou
O secretário Aldenis Borim diz que o convênio com a Santa Casa se faz necessário porque a taxa de ocupação do hospital está alta, o que obriga pacientes a ficarem mais tempo que o necessário nas UTIs montadas em UPAs. “O ideal é ficarem lá no máximo três dias, daí a nossa precaução”, afirmou.
Demanda
Amália Tieco, diretora-executiva do Hospital de Base, cuja soma geral de leitos salta para 145 (137 para SUS e 8 para convênios), diz que a iniciativa do hospital se deve à demanda e ao fato de que a epidemia está longe de acabar. Com 117 leitos ocupados, a taxa de ocupação da instituição ficou em 80% nesta terça.
Investiu
O Grupo Austa investiu R$ 9 milhões na construção de sua Unidade Respiratória em um prédio ao lado do Hospital. As internações de pacientes com síndromes respiratórias, suspeitos e confirmados para a Covid-19 passam a ser direcionadas exclusivamente para este novo espaço. São 33 leitos no total, dos quais 23 de enfermaria e 10 de UTI. E um contingente de 110 profissionais de saúde.
