sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Preso em operação escondia quase R$ 20 mil em pé de mesa e panela

Durante a prisão de um dos criminosos mais procurados pela Justiça, Luciano Castro de Oliveira, conhecido como “Zequinha”, a polícia encontrou R$ 18 mil escondidos na cozinha do sítio onde…

Durante a prisão de um dos criminosos mais procurados pela Justiça, Luciano Castro de Oliveira, conhecido como “Zequinha”, a polícia encontrou R$ 18 mil escondidos na cozinha do sítio onde ele foi encontrado, em Tejupá (SP), na manhã desta quinta-feira (17).

Segundo a Polícia Civil, R$ 10 mil foram achados dentro do pé de uma mesa e R$ 8 mil estavam em uma panela.

Conforme o Ministério da Justiça, Luciano, de 46 anos, era procurado por crimes contra o patrimônio, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele agia em todos os estados do país e também no Mercosul, e está na lista de foragidos do Ministério da Justiça, com nomes de criminosos envolvidos em crimes graves e violentos.

Segundo a polícia, Zequinha foi preso em um sítio no bairro rural Nova Piraju, em Tejupá, com a esposa de 42 anos. Ele foi capturado durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, após cinco meses de investigação.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi realizado um esquema estratégico que envolveu equipes da Força Tática, Polícia Militar, Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Avaré, além da Polícia Ambiental e o efetivo especializado do Comando de Policiamento do Interior, com apoio de drone e cães farejadores.

O caso será apresentado na delegacia de Avaré.

Crimes
Zequinha foi condenado por roubo a banco em 1992, na cidade de Campinas (SP), além de porte ilegal de arma, uso de documento falso, formação de quadrilha, latrocínio, extorsão e sequestro. Foi libertado em 1994, por indulto presidencial.

Ainda segundo a polícia, em 2005 foi preso mais uma vez por formação de quadrilha, quando estava cavando um túnel para assaltar um banco em São Paulo.

Em 2006 foi investigado por ser suspeito de tentar furtar um banco, em Assunção, capital do Paraguai, mais uma vez usando um túnel.

Ele ainda é suspeito de coordenar, em 2017, o ataque a um carro-forte em Itupeva. O criminoso foi condenado a 30 anos de prisão, além de ter uma mandado de prisão preventiva.

Lista de procurados
De acordo com o Ministério da Justiça, a Lista de Procurados Nacional divulga chefes de facções criminosas com atuação no Brasil e, eventualmente, em outros países.

Na lista de procurados está Wellington da Silva Braga, o Ecko, apontado pela polícia como chefe da chamada Liga da Justiça, considerada a maior milícia do Rio, que explora o controle de postos de combustíveis, transporte irregular e até a extração de saibro, e o Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho, que estava foragido havia 20 anos e foi preso em Moçambique, considerado um dos chefes de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios.

O serviço de divulgação do ministério tem como premissas identificar e divulgar criminosos com mandado de prisão aguardando cumprimento, envolvimento em crimes graves e violentos, participação direta ou indireta em organização criminosa, entre outros delitos.

Denúncias podem ser feitas pelo Disque-Denúncia, número 190, das secretarias de Segurança Pública dos estados.

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