Uma jovem de 19 anos, que reside em uma propriedade rural no distrito de Simonsen, em Votuporanga, foi picada por uma abelha na noite de anteontem e foi parar no hospital.
Após tomar banho, a estudante Lara Giolo foi se vestir, momento em que foi picada, em um dos dedos da mão, por uma abelha que estava na roupa. “À noite eu não consegui dormir porque ficava latejando”, contou. No dia seguinte ela tomou um medicamento, porém não melhorou, então começaram as fisgadas e mais dor.
Ontem à tarde o local da picada começou a coçar, e a jovem notou o que parecia ser uma reação alérgica. “Eu nunca tive nenhum tipo de alergia, por isso que eu me preocupei, porque minha mãe é alérgica e meu irmão desenvolveu alergia”, disse.
A jovem procurou uma unidade de saúde do município, onde recebeu medicação e foi orientada sobre a situação.
Segunda vez em duas semanas
Esta não é a primeira vez que Lara foi picada por abelha. Na semana passada a situação já havia acontecido, porém em outro dedo da mesma mão.
Acidentes
No Brasil, ocorrem mais de 10 mil casos de acidentes com abelhas por ano, sendo que entre 40 e 50 deles se mostram fatais. Os estudiosos vêm observando um aumento no número de vítimas, que englobam tanto quem trabalha com apicultura como quem faz ecoturismo.
Existem duas situações graves envolvendo o ataque desses insetos. A primeira é a analaxia: o corpo de indivíduos sensíveis reage de maneira exagerada a uma única ou algumas picadas, podendo levar inclusive a um bloqueio na garganta que impede o sujeito de respirar.
A segunda é o envenenamento propriamente dito, quando a vítima sofre mais de 200, 300, 500 (às vezes mais de mil) picadas de um enxame de abelhas. O organismo fica literalmente à mercê das toxinas inoculadas pelos insetos.