Resultados preliminares dos testes da vacina da AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, mostram que o imunizante produz resposta imunológica robusta em idosos. Além disso, o grupo tem menos reações adversas à substância.
Segundo reportagem publicada nesta 2ª feira (26.out.2020) pelo jornal Financial Times, a vacina desencadeia a produção de anticorpos protetores e células T em grupos de pessoas com idade mais avançada. Os detalhes dos resultados serão publicados em breve em um jornal clínico.
Dados divulgados em julho já apontavam que a vacina era capaz de induzir “respostas imunes robustas” em grupo de adultos saudáveis com idades de 18 a 55 anos.
“É encorajador ver que as respostas de imunogenicidade foram semelhantes entre adultos mais velhos e mais jovens e que as reações adversas foram menores em adultos mais velhos, onde a gravidade da doença covid-19 é maior”, disse 1 porta-voz da AstraZeneca à agência Reuters.
“Os resultados constroem ainda mais o corpo de evidências sobre a segurança e imunogenicidade [da vacina]“, afirmou o porta-voz.
O Brasil tem acordo com a AstraZeneca para a aquisição de 30 milhões de doses independentemente do resultado dos testes. A parceria estipula também a incorporação de tecnologia para a fabricação, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), de mais 70 milhões de unidades, dependendo do êxito do ensaio clínico.
Ao todo, 5.000 voluntários participam dos estudos clínicos da vacina no Brasil.