terça-feira, 24 de setembro de 2024
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China lança campanha para impulsionar masculinidade nas escolas

Uma proposta para “impulsionar a masculinidade” de jovens estudantes tem sido amplamente criticada na China. De acordo com a “Proposta para Prevenir a Feminização de Adolescentes do Sexo Masculino”, lançada…

Uma proposta para “impulsionar a masculinidade” de jovens estudantes tem sido amplamente criticada na China.

De acordo com a “Proposta para Prevenir a Feminização de Adolescentes do Sexo Masculino”, lançada pelo Ministério da Educação chinês, os governos locais em breve serão obrigados a aumentar o número de professores de educação física e ajustar as aulas de ginástica para que possam ajudar a “cultivar a masculinidade” dos jovens estudantes.

Entre as exigências, as escolas estão sendo solicitadas a “organizar cientificamente a carga de exercícios da aula de educação física” e “desenvolver esportes vigorosos como o futebol”.

De acordo com o jornal “South China Morning Post”, o plano do Ministério da Educação, que foi anunciado na semana passada, visa melhorar as saúdes mental e física dos alunos do sexo masculino, enquanto os funcionários da educação conduziam pesquisas adicionais visando ao aprimoramento da iniciativa governamental.

A medida veio em resposta a uma sugestão do importante conselheiro político Si Zefu, que disse que a China precisava combater uma crescente “feminização” dos jovens, descritos por ele como “delicados, covardes e afeminados”.

Si pediu um aumento no número de professores do sexo masculino para “combater o problema”, enquanto expressou preocupação com a “ameaça ao desenvolvimento e sobrevivência de nossa nação”.

Ele também culpou mães, avós e professoras por mimarem os meninos.

De acordo com a BBC, a esmagadora maioria das pessoas na China reagiu negativamente à proposta do ministério. Muitos recorreram às redes sociais para expressar sua indignação.

“Os meninos também são humanos… sendo emocionais, tímidos ou gentis, essas são características humanas”, escreveu uma pessoa na plataforma de microblog Weibo.

“Do que os homens têm medo? Ser igual às mulheres?”, protestou outra pessoa.

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