segunda, 30 de dezembro de 2024
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Gaeco faz balanço após apreensões em suposta fraude em concursos

O Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – do Ministério Público após deflagrar nesta sexta-feira (26/4) a operação Passa Fácil, com o objetivo de desmantelar…

O Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – do Ministério Público após deflagrar nesta sexta-feira (26/4) a operação Passa Fácil, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa investigada por suspeita de fraudar concursos públicos, fez um balanço sobre sobre o fato que que beneficiava candidatos escolhidos em prefeituras e câmaras municipais do interior de São Paulo.

Três empresas estão sendo investigadas por suposta fraude em licitações e venda de vagas em concursos públicos realizados em cidades da região. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em 15 locais identificados na suposta fraude.

Uma pessoa foi presa em Jales e outras estão sendo investigadas por participação no esquema, que envolve cerca de 10 pessoas, incluindo dois advogados que supostamente compraram vagas em concursos públicos para os cargos de procurador jurídico.

Duas empresas situadas na região noroeste e outra na região de Ribeirão Preto estão sendo investigadas pelo setor de inteligência do Gaeco, que vai analisar materiais apreendidos. São computadores, celulares e muito material físico que seriam anotações sobre o esquema.

Uma moradora de Fernandópolis está entre “os cabeças” do suposto esquema fraudulento. Ela faria parte de uma empresa que havia sido proibida de contratar com o poder público por outras decisões judiciais.

O líder desse esquema teria ligação com um instituto já investigado pelas autoridades em fraudes de concursos públicos na região, com elementos que conectam aos supostos crimes.

“A gente investiga 13 empresas apontadas por fraudar concursos públicos em prefeituras e câmaras municipais. Os mandados são cumpridos nas casas dos sócios formais dessas empresas e também dos sócios ocultos, àqueles que têm ligação direta com a empresa, mas não querem aparecer, não têm o nome registrado”, disse o promotor João Paulo Gabriel de Souza.

Uma coletiva com a imprensa local e regional foi realizada na manhã desta sexta-feira, dia 26, na sede do 16º Batalhão da Polícia Militar em Fernandópolis, que deu suporte aos cumprimentos de mandados de busca e apreensão.

Não há nenhum relacionamento das investigações com o concurso público realizado em Fernandópolis.

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