quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Homem é baleado pela PM ao invadir casa e morder orelha de idosa

Um homem de 33 anos foi baleado por policiais militares após invadir uma residência, armado com um facão, e fazer refém um casal de idosos, de 87 e 79 anos….

Um homem de 33 anos foi baleado por policiais militares após invadir uma residência, armado com um facão, e fazer refém um casal de idosos, de 87 e 79 anos. A aposentada teve a orelha mordida pelo desconhecido e precisou ser levada para o Hospital de Base.

A confusão aconteceu na noite deste sábado, 16, no bairro Vila Aparecida, em Monte Aprazível.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 21h para atender ocorrência de perturbação de sossego em um bar, onde um trabalhador rural, alcoolizado, estava armado com um facão.

Durante deslocamento para o local, o suspeito, identificado como Flávio, arrumou briga com outro homem e perseguiu a vítima pelas ruas da cidade, arrastando a lâmina do facão no asfalto.

Já na rua Amazonas, Flávio resolveu atacar um morador que estava sentado na calçada com a mãe idosa. O tratorista, de 42 anos, tentou se proteger de um golpe e sofreu um corte no antebraço e um na cabeça.

A idosa correu para dentro de casa e foi perseguida pelo agressor. Para que Flávio não agredisse o marido dela, que é debilitado, a idosa entrou em luta com o homem e teve a orelha mordida.

Quando a PM chegou na casa, ela estava segurando o facão junto com Flávio.

Os agentes tentaram incapacitar o agressor com uma arma de choque, mas o dardo não fez efeito. O homem partiu para cima dos policiais e foi baleado no abdômen.

Socorridos para a Santa Casa da Monte Aprazível, o tratorista recebeu seis pontos no braço e três na cabeça. A mãe dele, em razão da idade e do ferimento na orelha, foi transferida para HB.

E Flávio precisou passar por cirurgia no Hospital de Base.

O delegado Valcir Passeti Júnior entendeu que, por não conhecer as vítimas, não havia motivos para Flávio atentar contra a vida da idosa e do filho dela. Por isso determinou que o caso fosse registrado como lesão corporal e resistência.

Notícias relacionadas