Uma pesquisa conduzida pelo Instituto Ipsos revela que cerca de 72% dos brasileiros acreditam ser capazes de distinguir entre notícias falsas e verdadeiras. Essa percepção supera a média global, que é de 66%. O estudo abrangeu 29 países, com 21.816 participantes, incluindo mil no Brasil, no período de 21 de abril a 5 de maio deste ano, com uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Denominada “Global Views On A.I. And Disinformation” (Visões Globais sobre Inteligência Artificial e Desinformação), a pesquisa também indica que 74% dos brasileiros acreditam que a inteligência artificial (IA) contribui para a criação de imagens e narrativas falsas.
Cerca de metade da população brasileira (51%), aliás, prevê que essa tecnologia intensificará a disseminação de desinformação, estando o país em conformidade com a média global nesse aspecto.
Ao analisar as expectativas em relação ao impacto da IA na propagação de notícias falsas, Canadá (64%), Nova Zelândia (63%) e França (61%) lideram as preocupações, enquanto Japão (29%), Coreia do Sul (40%) e Hungria (41%) são os países menos propensos a concordar com essa percepção.