sábado, 23 de novembro de 2024
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31 mil com câncer de SP iniciaram tratamento pelos mutirões em 2023

Nos primeiros seis meses deste ano, 31 mil pacientes com câncer iniciaram tratamento graças a mutirões de saúde promovidos pelo Governo de São Paulo. Os atendimentos ocorreram durante o Mutirão…

Nos primeiros seis meses deste ano, 31 mil pacientes com câncer iniciaram tratamento graças a mutirões de saúde promovidos pelo Governo de São Paulo. Os atendimentos ocorreram durante o Mutirão Oncológico, dentro do prazo legal de 60 dias, contados a partir da data do diagnóstico. Em menos de 90 dias, todos os 1.536 pacientes que aguardava o começo do tratamento há até oito meses também foram atendidos.

Até o fim de 2023, a meta do Governo do Estado é investir ao menos R$ 371 milhões em mutirões. “É desta forma, ampliando a assistência, ampliando a oferta e fazendo mutirões efetivos, que nós vamos dar um passo adiante, com a certeza de que a Saúde hoje está melhor do que ontem e de que estamos construindo um amanhã melhor do que hoje”, disse Eleuses Paiva, secretário estadual da Saúde.

No primeiro semestre de 2023, a Secretaria de Estado de Saúde também promoveu mutirões específicos para operações ou procedimentos de pequena ou média complexidade, como retirada de vesículas, varizes e hérnias.

Moradora de São Bernardo do Campo, Erica Lima Pereira, de 40 anos, foi uma das beneficiadas e participou do mutirão de cirurgias vasculares no Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André, para operar varizes nas pernas. Segundo ela, as dores e sensação de queimação eram tão fortes que ela já sabia que precisaria operar quando procurou o Sistema Único de Saúde (SUS).

Cirurgias cardíacas

O mais recente mutirão anunciado pelo Governo de São Paulo foi o de Cirurgias Cardíacas, na última segunda-feira (3). A iniciativa vai beneficiar 3 mil pacientes prioritários que estão à espera de cirurgias cardiovasculares na rede estadual.

O objetivo da ação é reduzir a fila de espera por cirurgias eletivas em quatro grupos de procedimentos. Serão considerados elegíveis pacientes que precisam de cirurgia de substituição de válvula cardíaca, os com condições congênitas pediátricas, os congênitos adultos e os que necessitam de procedimento para revascularização do miocárdio.

A Secretaria da Saúde vai investir R$ 150 milhões para viabilizar os atendimentos. A primeira fase do projeto será promovida pelos 17 Departamentos Regionais de Saúde, que irão selecionar as unidades de saúde aptas a participar do mutirão de acordo com o número de pacientes em cada região.

Além disso, com a aprovação do plano paulista para adesão ao Programa Nacional de Redução de Filas, São Paulo receberá R$ 131,2 milhões para promover outros tipos de cirurgias. Deste total, R$ 94,4 milhões serão destinados à gestão estadual, e o restante será distribuído às prefeituras.

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