sábado, 23 de novembro de 2024
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3 em 4 brasileiros acham justo que ricos paguem mais imposto

77% dos brasileiros consideram justo cobrar mais impostos de quem ganha mais e cobrar menos de quem ganha menos. A opinião varia de acordo com a renda: nas classes A…

77% dos brasileiros consideram justo cobrar mais impostos de quem ganha mais e cobrar menos de quem ganha menos.

A opinião varia de acordo com a renda: nas classes A e B, 68% acham isso justo, número que sobre para 80% na classe C e 82% nas classes D e E.

Os dados são de uma pesquisa feita pelo instituto Ipsos em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realizada entre 29 de abril e 7 de maio em todo o Brasil e com 3 pontos percentuais de margem de erro.

A insatisfação com a carga tributária e os serviços públicos é geral. 85% acham que o governo não utiliza bem o dinheiro que arrecada e 88% concordam que o brasileiro paga mais impostos do que deveria.

Em relação à afirmação “os ricos no Brasil não pagam impostos”, surge uma divisão: 45% concordam e 46% discordam. Novamente, a concordância varia de acordo com a classe: vai de 36% nas A e B até 51% nas D e E.

A progressividade do sistema tributário é uma parte central da discussão sobre como dividir o custo do ajuste econômico sem penalizar os mais pobres. O desafio é fazer isso sem aumentar a carga total ou desestimular o investimento.

Na pesquisa do Ipsos, 77% concordam que “as empresas não investem no Brasil por causa da alta carga de impostos” e 81% acham que “para gerar emprego, o governo federal tem que reduzir os impostos das empresas”.

Algumas propostas que têm sido ventiladas por enquanto são o aumento das taxas sobre combustíveis e a a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF).

Segundo a pesquisa Ipsos, 79% são contra e 70% discordam que ela seja necesária para equilibrar os gastos do governo, mas os números esbarram no desconhecimento da questão.

Um quarto dos brasileiros não tinham ouvido falar do imposto e 37% não sabiam da proposta para sua volta em discussão no Congresso. O conhecimento sobre a questão é de apenas 41% nas classes D e E e de 52% no Nordeste.

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