Uma pesquisa do Genial/Quaest revelou que uma parcela considerável de brasileiros está apreensiva com possíveis discussões políticas durante as celebrações de Natal. Um ano após as eleições presidenciais, 21% dos entrevistados manifestaram esse receio.
Dentre os entrevistados, 10% apontaram que divergências políticas foram determinantes para não se reunirem com familiares nas festividades natalinas. Além disso, 9% afirmaram conhecer alguém da família que optou por não participar dos encontros de Natal devido a conflitos políticos.
O medo de confrontos familiares é mais prevalente entre os mais jovens. Dos entrevistados com idades entre 16 e 34 anos, 23% temem que as reuniões terminem em desentendimentos, em comparação com 20% na faixa etária de 35 a 59 anos e 18% entre os mais velhos.
As divergências também se destacam regionalmente. No Nordeste, 16% receiam brigas políticas durante o Natal, enquanto no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, os índices são de 23%, 20% e 23%, respectivamente.
A pesquisa não identificou diferenças marcantes entre diferentes faixas de renda familiar ou entre católicos e evangélicos. O percentual de preocupação com discussões políticas durante o Natal também se equipara entre os eleitores de Lula (20%) e Jair Bolsonaro (22%).
Além disso, a pesquisa indagou sobre a expectativa para a ceia de Natal deste ano: 25% acreditam que será mais farta, 36% preveem uma ceia similar à do ano anterior e 35% afirmaram que será mais modesta.
Neste aspecto, a diferença entre os eleitores de Lula e Bolsonaro é notável: 39% dos que votaram no petista preveem uma ceia mais abundante, enquanto apenas 10% dos eleitores de Bolsonaro compartilham essa expectativa.