Faltando uma semana para o início da Copa do Mundo, na Rússia, uma análise da empresa Eticket4 aponta que entre 5% e 7% dos ingressos foram postos à venda no mercado negro, informou na quarta-feira a revista “RBK”.
O estudo estima que cerca de 140 mil ingressos, no valor total de US$ 22 milhões (cerca de R$ 84 milhões), foram comercializados em canais de venda não autorizados pela Fifa.
Os vendedores aproveitam para inflar os preços dos bilhetes, aumentando o valor para mais de US$ 400 (cerca de R$ 1.600,00) nos jogos menos procurados. No caso da final, os ingressos podem custar milhares de dólares.
No entanto, de acordo com fontes citadas pela revista russa, o tráfico de ingressos ainda é menor do que nas edições anteriores da Copa. A Fifa e as autoridades russas investiram alto para impedir o comércio ilegal.
A maioria dos sites de revenda de ingressos saiu do ar a pedido da Fifa, que recentemente entrou com uma ação na Justiça contra o Viagogo, principal varejista de bilhetes online.
Por sua vez, o Parlamento russo introduziu novas leis em janeiro, que darão altas multas para quem for flagrado revendendo e falsificando ingressos.
A Copa do Mundo começará no dia 14 de junho, com a partida entre Rússia e Arábia Saudita, em Moscou.