No debate desta noite, Lula começou bem, perguntando quantas universidades Bolsonaro construiu em seu mandato. O presidente esquivou e não respondeu.
Por outro lado Bolsonaro foi esperto em falar sobre a suposta pedofilia que era acusado pelo petista, no momento em que Lula não tinha palavra posteriormente.
Com as perguntas dos jornalistas, vimos os candidatos pisando em ovos em suas respostas e o ex-presidente se sentindo acuado quando perguntado sobre o *petrolão”.
No bloco seguinte, erro grave do petista, quando não soube administrar seu tempo deixando Bolsonaro falar por mais de 6 minutos ininterruptamente.
Resumindo, na na minha opinião, foi um debate de comadres, onde o clima quente das acusações nos comícios, lives e programas de rádio/tv deram espaço para um embate morno onde os dois limitaram-se e a chamar um ao outro de mentiroso.
O candidato Lula, mais experiente em debates, se mostrou no início mais tranquilo, utilizando o “jogo de câmeras” para se aproximar do eleitor.
Já o candidato Bolsonaro, deixou a serenidade pairar, mostrando-se totalmente diferente, do presidente que fala o que “dá na telha”, doa a quem doer. Até ensaiou alguns toques nos ombros do petista.
Proposta que é o bom e resolve, quase não teve de ambas as partes.
Por conta disso, arrisco – me a dizer que os candidatos empataram nesta ocasião.
Por fim, gostei do formato do debate onde, “sem mediador” os candidatos ficaram por alguns momentos “tete a tete”, nos 15 minutos que cada um teve no bloco. Ótima ideia do jornalista Fernando Mitre do grupo Bandeirantes.
Por Jean Braida
@jeanbraida