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08/01/23 – O dia que não acaba

Aviso: este artigo é a opinião do jornalista Valdecir Cremon sobre a ditadura do judiciário, instalada há mais de cinco anos no Brasil em claríssimo desrespeito à Constituição de 1988…

Aviso: este artigo é a opinião do jornalista Valdecir Cremon sobre a ditadura do judiciário, instalada há mais de cinco anos no Brasil em claríssimo desrespeito à Constituição de 1988 pelo Supremo Tribunal Federal. Se você é esquerdista, possui bandido como ídolo ou ainda acredita que vivemos um país democrático, por favor, mude de site. Não leia este texto. Você não vai gostar do que eu tenho a dizer. 

Primeiro, não reconheço esta composição do STF como legítima, mesmo que os 11 atuais ministros tenham sido aprovados em um café da tarde, chamado de sabatina, por senadores que, por sua maioria, não representam os estados, como determina a CF de 1988. 

Segundo, não reconheço os atuais ministros como representantes do Poder Judiciário, considerando que todos, todos mesmo, têm comportamento incondizente com os ritos do cargo e que, também por isso, já deveriam ter sofrido ao menos um processo de impeachment. 

O tema deste artigo, porém, é a insistência do STF em manter viva a narrativa de que os atos de baderna do dia 8 de janeiro de 2023 foram uma tentativa de golpe de estado. O que os ministros nunca responderam é quem chefiou a tal tentativa e quantas armas foram apreendidas com os revoltosos que estavam em Brasília. 

Sem armas e sem um comando não é possível sequer planejar um golpe. Quem dera executá-lo. A narrativa é falha em seu nascedouro, mas é alimentada, mantida e inflada em todas as oportunidades. 

O suicídio de um sujeito doente, nesta semana, numa praça em frente ao STF é o fato mais desgraçado que poderia ocorrer para piorar a já desgraçada situação dos que são acusados de golpe – sem provas – por ministros que têm claramente a intenção de amedrontar e intimidar todos os que se opuserem à sua ditadura e ao governo saqueador que está no Planalto por absoluta e exclusiva vontade de empresários marginais, de ministros e políticos de ficha sujíssima. 

Com a morte de Francisco Wanderley Luiz – chamado pela velha imprensa de homem bomba, quando deveria, sim, ser chamado de doente mental -, ministros que falam mais com a imprensa do que em seus autos, se aproveitam para alimentar a narrativa do golpe.

Isso ficou muito claro nas declarações de meia dúzia deles, menos de 24 horas depois do suicídio do doente mental. Eles não têm um pingo de pudor em citar que “terroristas”, “golpistas” e maus brasileiros teimam em desrespeitar o Supremo. Peralá. O Supremo merece todo respeito como instituição. Esses ministros, não!

Se hoje o Brasil tem nojo desta composição, sente ódio dos seus ministros e desejam que todos sejam impichados, a culpa não é da liberdade de manifestação e pensamento prevista na CF de 1988. A culpa é dos ministros. Estes que soltam bandidos, perdoam dívidas de empresários corruptos, inocentam marginais corruptos travestidos de homens públicos, desrespeitam a CF, pintam e bordam com a falta de ética, etc, etc, etc.

Temos um presidente do STF que defendeu, como advogado, um terrorista italiano, que era protegido por Lula. Cesare Batisti era defendido como inocente por Luiz Barroso, que hoje nega apoiar a anistia aos presos políticos do STF. 

Temos um ministro que comanda inquéritos ilegais há mais de cinco anos. Alexandre de Moraes se comporta impunemente como dono da verdade, em arrepio de todo o conjunto de leis do país. 

Temos um comunista declarado, aliado de Lula e que, como seu ministro, subiu o morro da Maré para negociar acordos de paz com traficantes. Flávio Dino é o mais inapto para um cargo assim entre todos os 11. 

Temos um militante petista no STF, que criou a maior fake news do mundo jurídico ao mandar soltar lula da cadeia por conta do CEP do processo gerado na Justiça Federal de Curitiba. Édson Fachin criou a jurisprudência do CEP e tirou o condenado da cadeia para, em seguida, devolver seus direitos políticos e detonar o projeto do Lula 3. 

Temos ministros com posicionamento absolutamente controverso em relação à realidade brasileira em vários aspectos. Somente no campo econômico, é preciso lembrar que o funcionamento do STF e seus satélites exige um orçamento bilionário, maior que a soma de várias capitais brasileiras. 

E uma coisa precisa ficar bem clara: o medo que eles têm hoje de serem chutados para fora do STF é maior desde as eleições municipais deste ano, em que o Brasil deixou à mostra seu asco contra a esquerda lulista, bandida e inescrupulosa, e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. 

Este temor tem duas frentes: a primeira é que os 11 togados podem perder vistos de entrada nos EUA já em janeiro do ano que vem, além do congelamento de todos os ativos, negócios e relações com cidadãos, empresas e governos ao redor do mundo. A segunda é que o crescimento da direita levará o Brasil a ter, finalmente, um Congresso Nacional totalmente conservador e com capacidade/autoridade para cassar mandatos de ministros e do descondenado do Planalto. 

É exatamente isso o que espera a maioria dos brasileiros que não aceita mais a ditadura do Judiciário e a ladroagem no governo. A outra parte da população é composta por gente como o suicida de Brasília, que prefere a morte do que ver o país sendo massacrado como hoje. 

NR – Este artigo é de inteira responsabilidade de seu autor.     

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