Robôs começam a operar no Sistema Único de Saúde.Os primeiros a contar com a novidade são os pacientes do serviço de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional do Câncer, o INCA.
Alguns deles já foram operados graças aos recursos avançados do robô, que consegue alcançar tumores localizados em áreas onde a mão humana não consegue chegar. Com três ou quatro incisões bem pequenas, por exemplo, o equipamento pode retirar um tumor onde antes era preciso que houvesse grandes cortes.
Além das vantagens na hora da cirurgia, a operação com robô é menos traumática e, por isso, oferece também uma recuperação mais tranqüila, com menos dores.
Graças ao sucesso das primeiras experiências, o INCA agora treina outros médicos para que a novidade seja levada a mais setores, como o de urologia, de ginecologia e de abdômen.
Equipamentos semelhantes já são usados em grandes hospitais particulares, mas só agora começaram a ser usados no Sistema Único de Saúde. O investimento do INCA no robô foi de cerca de 5 milhões de reais.