quarta, 25 de dezembro de 2024
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Menina que sangra pelos olhos chama atenção da região e desafia os médicos

A estudante Débora Oliveira dos Santos, 17, que atualmente reside em Meridiano, apresenta um caso bastante polêmico e ainda sem explicação: ela sangra pelos olhos. E quem confirma a informação…

A estudante Débora Oliveira dos Santos, 17, que atualmente reside em Meridiano, apresenta um caso bastante polêmico e ainda sem explicação: ela sangra pelos olhos. E quem confirma a informação dada pela família da jovem é o clínico geral Orlando Cândido Rosa Filho, que acompanha o caso há um mês.

Exames realizados e que ainda não ficaram prontos, somados à uma investigação por parte da polícia, podem revelar o que está causando a alteração: é que a suspeita da família, segundo a versão apresentada pela jovem, é que Débora teria sofrido agressões na região da cabeça quando tinha 14 anos.

Os sangramentos ocorrem entre duas a três vezes por semana ou quando a estudante fica nervosa; ele não é contínuo porque a jovem está tomando remédio para controle. A jovem é natural de Fortaleza, residia no Piauí, e atualmente está em Meridiano para acompanhamento médico na cidade, assim como no Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Segundo a familia, tudo pode ter começado devido a um trauma que a jovem sofreu, tanto emocional quanto físico.

Débora viajou para uma cidade próxima de Cocal, onde residia com os pais e irmãos, com uma mulher que tinha dois filhos; o objetivo era ajudar a cuidar das crianças.

A familia conta que durante 25 dias, Débora teria sido espancada pela mulher de seu pai.Quando a jovem retornou para sua família, acompanhada da mulher que a levou para cuidar dos filhos, contou aos pais sobre as agressões. Entretanto, a mulher desmentiu a jovem e os pais da estudante não teriam acreditado no relato da filha, atitude que só veio a piorar o psicológico da menina.

Em uma das crises, foram quase quatro horas de perda de sangue, que saia pelo coro cabeludo, olhos, boca, nariz, ouvido, e partes íntimas. “Só na mão e no pé que não saíram”, contou uma das primas da adolescente.

O clínico geral Orlando Cândido Rosa Filho, que acompanha o caso há um mês disse que o sangramento não é mais intenso devido aos medicamentos, que continuam a ser os mesmos indicados desde que o caso foi comunicado.

Ele contou que aguarda agora o resultado de exames já feitos em Rio Preto para ser diagnosticado o motivo do sangramento. “Com isto, estaremos estudando as doenças do sangue e ver os fatores para a alteração”, disse, acrescentando que o exame de medula óssea (mielograma) e outros devem sair na próxima semana, em caráter de urgência.

O médico não descartou que um possível trauma na cabeça, devido às agressões que a jovem alegou ter sofrido, será analisado também. “É uma junção de investigação tanto na medicina quanto na polícia. Temos que descobrir o motivo disso tudo”, disse.

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