Quinta, 25 de Abril de 2024

Museu de Paleontologia da FEF amplia acervo e é referência em pesquisas

05/11/2010 as 08:00 | | Assessoria de Imprensa
O acervo de fósseis do Museu de Paleontologia da Fundação Educacional de Fernandópolis foi ampliado através da cessão de peças pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, responsável pela fiscalização das atividades que envolvem fósseis no país, e doações feitas pela Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Bristol da Inglaterra.

O museu mantido pela FEF é referência internacional em pesquisas.
Atualmente o museu conta com cerca de 150 exemplares diferentes de fósseis. “É um dos maiores acervos da região”, diz o paleontólogo e professor da FEF Carlos Eduardo Maia de Oliveira.

Entre os exemplares o acervo conta com fósseis de dinossauros (ossos e dentes), crocodilos pré-históricos (ossos, dentes, fezes fossilizadas, garras e ovos), tartarugas pré-históricas (ossos), um mesossauro completo (lagarto pré-histórico), lula pré-histórica, dentes de tubarões pré-históricos, amonitas (moluscos com 80 milhões de anos), trilobitas (artrópodes com 370 milhões de anos), plantas fossilizadas com 250 milhões de anos (troncos e folhas) entre outros.

Os fósseis cedidos pelo DNPM são produtos de apreensão em operações de combate ao contrabando. "É importante ressaltar que os fósseis são patrimônio da União e, por isso, não podem ser comercializados ou mantidos em casa como troféus ou objetos de decoração", adverte o professor Carlos Eduardo.

O acervo mantido pela FEF também recebeu fósseis pré-históricos doados pela Universidade de Bristol da Inglaterra, através do biólogo Marco Brandalise de Andrade, que é doutorado pela Universidade.

Ele esteve na FEF visitando o Museu de Paleontologia, junto com o professor da Universidade de Brasília (UnB), Rodrigo Miloni Santucci.

Ambos participam do grupo de pesquisas paleontológicas coordenado pela FEF. Eles participam da pesquisa há mais de quatro anos.

“Esse trabalho desenvolvido pela FEF é excelente. Qual universidade particular faz um trabalho como esse no Brasil?”, indaga Brandalise. Segundo ele, trabalho semelhante só é encontrado na PUC e na Universidade de Guarulhos. E complementa: “São poucas as faculdades que desenvolvem pesquisas com fósseis e publicam trabalho no exterior, como é o caso da FEF”.

Recentemente, este grupo de pesquisa, tendo os professores, Carlos Eduardo Maia de Oliveira e José Alberto Felipe Basílio como representantes da FEF, teve trabalho aceito para publicação em uma revista britânica altamente conceituada na área paleontológica e que circula em vários países.

A expectativa do professor Carlos Eduardo Maia de Oliveira é atingir em breve mais de 200 amostras fósseis.

As novas peças vindas da Inglaterra, da USP e do DNPM foram apresentadas ao presidente da FEF, Paulo Nascimento, e ao diretor administrativo, Sérgio Lodetti. Nascimento reforçou apoio da Instituição ao Museu de Paleontologia.

A Fundação Educacional de Fernandópolis detém autorização expedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral para desenvolver pesquisas, extrair e manter fósseis em seu museu.

“O acervo é aberto à visitação pública de escolas e pessoas interessadas em fósseis”, diz o biólogo.

As visitas podem ser agendadas com o próprio professor Carlos Eduardo na FEF. O acervo paleontológico está vinculado ao curso de Biologia.
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