Jacob questiona ilegalidade na venda de lotes da Santa Casa
07/08/2019 as 07:01 | Fernandópolis | Da Redaçao
O vereador Murilo Jacob questionou, durante a sessão desta terça-feira, dia 6, da Câmara de Fernandópolis, a possível venda e compra ilegal de lotes que pertenciam a Santa Casa de Fernandópolis, fato que teria ocorrido entre 2010 a 2012
Ele citou o fato de que quem comprou (Junior Sequini) estaria contrariando o estatuto da instituição e ainda colocou em dúvida os valores pagos pelos terrenos que foram doados por pessoas que acreditaram na Santa Casa.
Para ele,tem pessoas que terá que se explicar para a sociedade e a cada sessão será dados nomes e fatos baseados em provas, ao menos que essa pessoa vá até a policia e fale a verdade. “Meu questionamento é o que fizeram ao idoso que precisou de remédio e morreu, à aquela gravidade que foi lá na Santa Casa e ficou andando três dias com bebê morto na barriga. É por essas pessoas que estou fazendo isso. Quantos dos nossos parentes morreram na Santa Casa por causa de certas pessoas que fizeram coisas erradas”, desabafou.
Jacob citou o ex-provedor José Sequini Junior (Junior da Secol) que esteve a frente da entidade entre os anos de 2007 a 2010 e também foi do conselho ou suplente na época do provedor Diomar Pedro Durval de 2010 a 2012. “Já temos informação concreta através do cartório que os terrenos da Santa Casa foram vendidos direto para a Secol e o artigo 37 do Estatuto veda essa prática”, disse
“Independente do valor, ele não deveria ter comprado. Também teve questões de reformas na época do Diomar e do Junior e temos que checar se houve material da Secol . Não dá pra falar que não aconteceu nada. Os terrenos foram vendidos de maneira totalmente incorreta. A pessoa tem que ter muita responsabilidade e coragem de enganar a população desse jeito, principalmente aquelas que doam R$ 10 reais ou oferece qualquer outro tipo de ajuda. Na verdade estão ajudando pessoas que se dizem boas para a cidade”, mencionou na tribuna.
Murilo citou ainda que esse questionamentos já foram feitos várias vezes na câmara e no mandato anterior. Na época ninguém fez nada e alguma autoridade prevaricou. “Ta na cara que é uma situação documental, não há como discutir. Ele (Junior) era diretor e não podia “.
Jacob acha que o “crime de peculato foi praticado dentro da instituição ou fez documentos para fraudar órgãos, isso falsidade. E pior, se ele comprou por um preço menor do que devia comprar, isso é crime tributário. Não estamos falando de coisas pequenas, não. Quanto você acha que devem valer esses terrenos da Santa Casa”. (sic)