Juíza manda prender trio que aplicou R$ 300 mil em golpes
16/07/2018 as 19:08 | Região | DHoje Interior
A Justiça de Rio Preto negou ao mesmo tempo os pedidos da defesa para soltar três integrantes de uma quadrilha acusada de estelionato em Rio Preto e Bauru-SP (a 213 km), segundo a Polícia Civil o grupo criou uma empresa de fachada, adquiriu um caminhão com diversas mercadorias, criaram uma empresa de fachada e tentavam revender os produtos que não foram pagos em outra cidade. Calcula-se um prejuízo estimado em mais de 20 pessoas o equivalente a R$ 300 mil.
O despacho que manteve a prisão preventiva de J.A, R.G.M e W.A.B, todos com idades entre 33 e 38 anos, foi publicado na edição desta segunda-feira (16) do Diário da Justiça estadual paulista.
“A prisão preventiva deve ser mantida, não efetuavam o pagamento, vendendo a terceiros por preços inferiores, e depois, desapareciam na posse dos bens adquiridos ilicitamente, causando grandes Os fatos são graves e causaram grandes prejuízos as vítimas, que são comerciantes de boa-fé. Dessa forma não há a mínima condição para a liberdade provisória e sequer para a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, devendo ser mantida a custódia para a garantia da ordem pública”, disse a juíza da 3º Vara Criminal de Rio Preto Carolina Marchiori Bueno Cocenzo.
Depois que ação criminosa foi revelada pelo delegado de Bauru, José Luiz Barboza Júnior, responsável pela investigação, os réus desde o dia 12 de julho chegaram a ficar pouco tempo ao Centro de Detenção Provisória de Rio Preto, mas por não ter registros dos crimes pelas vítimas os indivíduos foram agraciados com o direito de responder acusação em liberdade.
Uma equipe de policiais militares suspeitou de uma movimentação e conseguiu prender a maioria dos golpistas em um barracão usado para guardar os objetos comprados no bairro Quinta das Paineiras em Rio Preto, para a PM o trio pretendia voltar para a Bauru e comercializar os objetos a preços baixos objetivando lucro.
Fazendo uso de documento falso, eles montaram uma empresa fraudulenta no ramo de alimentos. As vítimas chegavam a oferecer 45 dias de prazo para o pagamento de diversas produtos repassados aos estelionatários, alimentos, eletrônicos, havia até freezer e um transformador de energia avaliado em R$ 15 mil.
OUTRO LADO
A reportagem tentou um contato com advogada que faz a defesa dos indiciados, Ana Lucia Munhoz, pelo telefone de trabalho, mas ninguém atendeu aos nossos chamados e o espaço continua aberto para manifestações.
Na decisão a magistrada também revogou a liberdade provisória dos três homens e poderão ser novamente presos até o fim do processo em andamento no fórum criminal do centro da cidade de Rio Preto.