Quarta, 24 de Abril de 2024

Advogado de Saracuza explica liberdade do ex-prefeito

07/08/2017 as 13:31 | Urânia | Rádio Assunção
Francisco Airton Saracuza (PP), ex-prefeito de Urânia, desde a última sexta-feira está em liberdade. A liberdade foi concedida após audiência no judiciário de Urânia quando foi revogada sua prisão.

A decisão foi divulgada na noite de quinta-feira (3) ao fim das audiências no Fórum da cidade, Saracuza retornou a cadeia de Araçatuba, onde estava custodiado e passou por exame de corpo de delito, quando foi colocado em liberdade, e aguardará a conclusão das investigações.

Para entender melhor a situação e o processo do ex-prefeito a reportagem do Jornal do Povo da Rádio Assunção FM, conversou com o advogado de Saracuza Carlos Cezar Muglia, na oportunidade explicou que após a operação “Repartição” da Polícia Federal em razão da finalização da investigação foi encaminhado ao Ministério Público uma representação pedindo o decreto de prisão temporária e posteriormente convertida em preventiva dos envolvidos.

Após a oitiva de todas as testemunhas de acusação, e defesa e o interrogatório dos réus que aconteceu a pedido das defesas dos acusados que se encontravam recolhidos, a juíza entendeu que não haveria motivos para a manutenção dessa prisão cautelar e revogou. Embora a liberdade provisória tenha o mesmo efeito, houve a revogação da prisão preventiva.

“Então não há mais prisão, houve uma revogação, da prisão, da sua revogação, ele pode responder processo em liberdade” afirmou o advogado Dr. Carlos.

Embora o processo esteja correndo em segredo de Justiça, Dr. Carlos explicou para a reportagem, que foi determinante para a juíza entender pela não necessidade da manutenção das prisões, exatamente o conjunto probatório produzido que na verdade distanciou do que seria o objeto da acusação, que era o desvio de recurso, ainda segundo o advogado o conjunto probatório que foi produzido tanto documental quanto testemunhal já demonstrou não ter havido a aquela situação.

Agora o processo segue em julgamento, o Ministério Público e as defesas podem realizar o pedido de novas diligencias, ate o julgamento de uma sentença final.
MAIS LIDAS
Brasil
É vedada a transcrição de qualquer material parcial ou integral sem autorização prévia da direção
Entre em contato com a gente: (17) 99715-7260 | sugestões de reportagem e departamento comercial: regiaonoroeste@hotmail.com