Autônomo perde R$ 25 mil em falso anúncio de site de vendas

Um autônomo de 27 anos, morador no bairro Planalto, em Araçatuba, perdeu R$ 25 mil após iniciar uma negociação de um suposto veículo Ford Fusion, abaixo do valor de tabela, com um vendedor que utilizava telefones com DDD 11 (capital paulista) e 17 (região de São José do Rio Preto).

Após conversas por telefone e o envio de um contrato por internet, a vítima fez dois depósitos ao golpista, e depois nunca mais conseguiu manter contato.

O caso aconteceu na segunda-feira. Depois de ver um anúncio atraente, pelo preço, em um site de venda de produtos usados, o autônomo entrou em contato com o suposto vendedor, que se apresentou como Adailton Silva, por meio de um telefone com número da capital. O homem que se passava por vendedor retornou a ligação à vítima, de um outro número, com DDD 17.

Em conversa por wahtsapp, a vítima forneceu seus dados ao “vendedor”, que posteriormente enviou um contrato e passou os dados para o depósito no valor de R$ 13.450,00. O depósito foi feito em uma conta ativa em Salvador-BA. No dia seguinte, na terça-feira, o vendedor, que se passava por gerente de uma loja de veículos, disse que a proprietária do Fusion daria mais um desconto e já deixaria o recibo preenchido para transferência, se o comprador depositasse adiantado o restante do valor, que seria equivalente a mais R$ 12 mi.

A vítima foi novamente ao banco e realizou mais um depósito. Nesta terça-feira ele conseguiu o último contato pelos telefones e foi informado que dentro de uma hora o veículo estaria sendo entregue a ele em Araçatuba. No entanto, posteriormente os telefones de contato foram inativados e o anuncio foi excluído do site.

A Polícia aconselha as pessoas a desconfiarem de anúncios com preços muito atrativos e jamais fecharem qualquer tipo de negócio sem estar frente a frente com o vendedor, principalmente fazer pagamentos antecipados, em casos de produtos usados anunciados onde qualquer pessoa pode postar sem um critério seletivo.

Também não é aconselhado marcar encontros para negociação em locais distantes, com pouco movimento e em horários incomuns, e também não levar grandes quantias em dinheiro.