segunda-feira, 16 de setembro de 2024
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Dormindo no Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) decidiu acampar em seu gabinete, no Senado, ao menos enquanto durar o bloqueio indevido de seu salário, determinado pelo imperador Alexandre de Moraes (PT-STF)….

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) decidiu acampar em seu gabinete, no Senado, ao menos enquanto durar o bloqueio indevido de seu salário, determinado pelo imperador Alexandre de Moraes (PT-STF). O parlamentar sofre o dano por ter exercido seu direito de se expressar, como prevê a antiga Constituição de 1988, mas isso desagrada Moraes, claro, que não tolera contrariedades aos seus desejos tiranos. Por ordem dele, do Val deve receber apenas 30% do salário, mesmo sem ter nenhuma condenação prolatada. Apenas por ser investigado pelo pavoroso crime de falar a verdade: Moraes é tirano.

Deputados ameaçados

Uma declaração do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), nesta semana, em solenidade do Senado, retrata o ambiente atual do parlamento brasileiros. Ele revelou que deputados e senadores estão recebendo ameaças de ministros do STF, via telefone, para não aprovarem o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes.

Petição popular

A petição popular que pede Moraes fora do STF chegou a 1,4 milhão de assinaturas, na plataforma change.org. O volume é considerado elevado, mas a proposta dos idealizadores da independência do Brasil com a cassação de seu maior ditador, é obter mais de 100 mil novas adesões até este dia 9, quando será protocolado o pedido no Senado.

Pacheco em fritura

O destino político de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é uma incógnita. Apesar de sua poderosa ligação com lula e sua subserviência deletéria ao STF, a cassação de seu mandato – que pode passar pela acusação de prevaricação e até de pedido de prisão em flagrante – deixam a situação dele ainda mais grave. Pacheco, o capacho do parlamento, nunca enfrentou uma situação tão difícil nestes quatro anos que lambe togas e puxa o saco de lula. Em Minas, nunca mais se elege a nada. Nem a síndico!

Amiguinha na cadeia

A lacradora mais charmosa de lula e sua quadrilha amanheceu, nesta quinta-feira (5), em uma cela de uma cadeia de Recife (PE), onde foi presa, ontem, por acusação (mais uma) de pertencer a uma forte facção criminosa que, entre outros ilícitos, explora jogos de azar. Ele foi uma das maiores apoiadoras de lula na campanha de 2022. Vídeos dos dois aos abraços e afagos rolam a milhão na internet. O “painho” não dá um pio sobre o assunto.

Starlink e o Exército

A gigante mundial de tecnologia Starlink, de Elon Musk, tem mais que contratos com o Exército e não é somente a principal prestadora de serviços às Forças Armadas do Brasil. Um de seus advogados é ninguém menos que Tomás Filipe Shoeller Paiva, filho do comandante do Exército, general Tomás Paiva. Foi ele quem assinou uma carta da Starlink, enviada à Anatel, com o aviso de que a empresa vai sim cortar o sinal do X-Twiiter, como mandou o mandão Moraes.

Todos já sabiam

Dados de uma pesquisa AtlasIntel, realizada nos dias 3 e 4 deste mês, mostram que metade da população (57%) acha que a derrubada do C-Twiiter, por Moraes, teve “motivação política”. Para 42%, a decisão dele foi técnica. Só 2% não souberam responder. Foram entrevistadas 1.617 pessoas via internet, com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Driblando o ditador

Enquanto a plataforma Bluesky divulga que ganhou 2 milhões de adeptos desde a queda do X-Twitter, há menos de uma semana, a rede de Elon Musk garante que perdeu poucos assinantes. E, grande parte deles, acompanhando as postagens via VPN. Jornais, tevês e sites estão driblando Moraes com postagens feitas por correspondentes no exterior. É o caso, por exemplo, da revista Oeste, que posta dos EUA, e do site Poder350, que abastece sua conta a partir de Portugal.

Bolsonaro soft

Uma entrevista de 35 minutos do ex-presidente Jair Bolsonaro à Rádio Auri Verde, de Bauru (SP), nesta quarta-feira (5), chamou a atenção por vários aspectos, em comparação a outras semelhantes. Calmo, pensando mais nas palavras e declarações, o ex-presidente tratou de temas variados sem sequer uma vez subir o tom contra adversários políticos e do poder judiciário. Parecia soft, manso e bem à vontade. <a class="link" href="http://https://www.youtube.com/watch?v=udnh14qfcAc Veja o vídeo aqui

Caso Adélio

Entre poucos nomes que citou, o do autor da facada, que a PF chama de “lobo solitário”, foi o mais ouvido em um bom trecho da entrevista ao jornalista Alexandre Pittoli. Enfaticamente, recordou que o criminoso era desempregado e pobre, mas tinha 4 celulares e que se hospedou em pelo menos 3 hotéis, em viagens de Minas Gerais a Santa Catarina, nas semanas anteriores ao atentado. Também recordou que a PF mantém em sigilo o conteúdo dos telefones, por onde, certamente, ele falou com o seu contratante.

Ligação com Kassab

Esperto, Bolsonaro não citou nenhuma vez Gilberto Kassab – o dono do PSD -, que teria contratado os serviços do hacker Patrick Brito, em 20 maio de 2018, para grampear Adélio – um zé ninguém até aquele momento. Patrick tem provas dos contatos com Kassab, que até hoje não desmentiu o caso. Para Bolsonaro, revelar como foram estas relações é crucial para desvendar quem pagou pelo atentado.

Moraes e a maldade dos ministros

O ex-presidente defendeu enfaticamente, embora em tom vocal muito manso, que o STF reveja seus posicionamentos, principalmente sobre a condenação de patriotas envolvidos em crimes nunca provados no 8/1. “Tirem a maldade do coração”, disse, sem citar nenhum nome de ministro. Defendeu a anistia por iniciativa do supremo e que o impeachment de um ministro “é algo humilhante”.

7 de setembro

O ato político previsto para este sábado, 7 de setembro, em São Paulo (SP), não deve ter faixas, cartazes e nenhuma outra manifestação direta contra autoridades e instituições. O temor de Bolsonaro é que haja infiltrados da esquerda dispostos a levar os participantes do ato a armadilhas comprometedoras.

FRASE

Jair Bolsonaro, em entrevista a Alexandre Pittoli, sobre a possibilidade de instauração de processo de impeachment contra Alexandre de Moraes, no Congresso, por conta das denúncias do jornal Folha de São Paulo. Ontem, à Rádio Auri Verde.

“Peço a Deus que toque o coração dos 11 ministros e os 11 ministros busquem uma alternativa entre vocês. É humilhante falar em impeachment, eu sei disso. Cassar um ministro não é bom. Agora, esse ministro, por favor, abaixe um pouquinho a guarda, tire esse coração de maldade da tua frente.”

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