domingo, 15 de setembro de 2024
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Seca extrema deixa ar de cidades do noroeste paulista irrespirável

A região noroeste de São Paulo enfrenta uma crise ambiental grave. Os níveis de umidade do ar em oito cidades da região atingiram níveis críticos, com índices abaixo de 10%,…

A região noroeste de São Paulo enfrenta uma crise ambiental grave. Os níveis de umidade do ar em oito cidades da região atingiram níveis críticos, com índices abaixo de 10%, segundo dados do Ciiagro/Inmet. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um índice mínimo de 60%.

Cidades como Santa Fé do Sul e Votuporanga registraram apenas 8% de umidade relativa do ar. Jales não ficou muito atrás, com 9%. Em São José do Rio Preto, Mirassol e Cardoso, o índice chegou a 11%.

A qualidade do ar também está comprometida. Em Catanduva, a situação é considerada muito ruim, enquanto em São José do Rio Preto é classificada como ruim, de acordo com a Cetesb.

As consequências da baixa umidade e da má qualidade do ar são preocupantes. Pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, crianças e idosos são os mais vulneráveis e devem evitar atividades físicas ao ar livre. Sintomas como irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço podem afetar a população em geral.

O risco de incêndios florestais também é alto. A Defesa Civil emitiu um alerta de risco elevado para a região, com previsão de temperaturas elevadas nos próximos dias.

A combinação de baixa umidade, altas temperaturas e ventos fortes cria condições propícias para a propagação rápida do fogo. É fundamental que a população redobre a atenção e evite qualquer atividade que possa gerar faíscas ou chamas.

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