domingo, 6 de outubro de 2024
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Programa sexual acaba em confusão e deixa dois feridos em motel

Duas pessoas tiveram que ser socorridas para a UPA Norte no início da manhã deste domingo, 7, após um programa sexual ter acabado em briga e confusão. De acordo com…

Duas pessoas tiveram que ser socorridas para a UPA Norte no início da manhã deste domingo, 7, após um programa sexual ter acabado em briga e confusão.

De acordo com o relato de um soldador, de 35 anos, ele foi até o Jardim Paraíso na madrugada deste domingo e contratou uma pessoa, que ele acreditava ser uma mulher, para realizarem um programa sexual.

Os dois se dirigiram até um motel localizado na rua Francisco Ovídio, no mesmo bairro, e ao chegar no local, o soldador descobriu que a pessoa contratada era uma travesti.

Segundo o soldador, ele informou que não queria mais o programa, mas que iria pagar por ele. A travesti, de 30 anos, não concordou e começou a agredir o homem com socos e chutes, pegou o celular de sua mão e tentou roubá-lo.

Uma outra travesti, que também estava perto do local, teria ido defender o soldador e impedir o roubo do celular. Durante as agressões mútuas, a travesti que foi intervir quebrou uma garrafa e atingiu a travesti que estava fazendo o programa nas costas.

Quando a Polícia Militar chegou, a travesti que havia ferido a outra com a garrafada já tinha se evadido. No local estavam o soldador, com lesões no rosto, e a travesti com lesões nas costas.

Ambos foram levados para a UPA Norte, onde receberam atendimento médico. A travesti ficou ferida com um corte que teve de ser suturado com 7 pontos.

Os dois foram conduzidos para o Plantão Policial, onde a travesti relatou que iria pegar o celular do soldador, pois este, quando viu que ela não era mulher, teria se negado a pagar pelo programa sexual.

O boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal e exercício arbitrário das próprias razões. O homem foi arrolado como vítima e a travesti foi arrolada como autora/vítima.

Ambos foram ouvidos, liberados e orientados ao prazo decadencial de 30 dias para representarem criminalmente. O caso deverá ser encaminhado para o 4º Distrito Policial.

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