Dunga diz que só fez "indicação e aproximação" em venda de atleta

Por meio de seu site, Dunga divulgou um "esclarecimento" sobre seu papel na negociação do meia Ederson, que foi revelada pelo ESPN.com.br.

Em cinco páginas, o advogado do técnico da seleção brasileira diz que ele nunca trabalhou como "agente, procurador ou empresário de jogador de futebol". Mas admite que Dunga participou no negócio envolvendo o meia.

Segundo o "esclarecimento", o treinador foi remunerado (ganhou pouco mais de R$ 400 mil). Mas que isso foi "meramente um caso único e pontual de indicação, e aproximação, que por isso sua empresa recebeu sim a devida remuneração".

Em ponto seguinte da resposta de seu advogado, Dunga afirma que foi pago em "retribuição aos serviços prestados, a título de assessoramento, acompanhamento e indicação de um investidor estrangeiro". O advogado também apresenta documento emitido pelo clube RS, que era dono de Ederson, afirmando que não houve intermediários no negócio.

No "esclarecimento", o treinador, por meio de seu advogado, também cita o empréstimo de US$ 575 mil que Dunga fez para a empresa IMC (Image Promotion Company) comprar os 25% restantes de Ederson.

Usa decisão da Justiça para dizer que o empréstimo foi quitado, mas não apresenta nenhum documento dessa quitação.