O futuro de Luiz Felipe Scolari na seleção brasileira foi o assunto principal da entrevista coletiva do treinador antes da disputa do terceiro lugar da Copa do Mundo, neste sábado, às 17h, em Brasília, contra a Holanda.
Só que o treinador evitou adiantar o que vai acontecer com seu emprego. “Amanhã acaba o trabalho da primeira etapa, a que estava acertada. Depois vou mostrar o relatório ao presidente [da CBF, José Maria Marin] e ao Marco Polo [atual vice e futuro presidente] Eles vão conversar e só aí vamos ver o que vai acontecer”, disse Felipão, que negou já ter falado com os cartolas sobre sua permanência ou não no cargo.
Ele voltou a defender seu trabalho, manchado pela derrota mais humilhante da história da seleção brasileira: a goleada por 7 a 1 para a Alemanha, nas semifinais do Mundial.
“Em um ano e meio tivemos uma série de situações muito boas. Não entendo que as pessoas possam avaliar o trabalho por apenas um jogo”, disse o treinador, que ainda falou sobre a polêmica criada pelo olheiro Gallo, que teria sugerido uma escalação diferente da montada por Felipão contra os alemães, o que não foi confirmado nem desmentido pelo técnico na entrevista no estádio Mané Garrincha.
“Vocês [imprensa] estão enganados na análise que estão fazendo. Eles [Gallo e Roque Jr.] são analistas dos meus adversários, não da minha seleção. Eles passam análise dos adversários. Eu faço a escolha de meus jogadores. Não queiram colocar o Gallo contra mim, que não vão conseguir. Estão tentando criar um clima que não existe. Confio cegamente no que ele diz para mim”, completou.
